quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Maçonaria e seu lado secreto, como ganhar dinheiro na Maçonaria...

Maçonaria e seu lado secreto, hoje com a banalização da Maçonaria muitos membros iniciam e nunca vai descobrir os segredos que estão nos Rituais e na Bíblia. 
Podemos dizer que tem segredos que algumas pessoas nem gostariam de descobrir ou conhecer, assim alguns membros se aproveitam do desconhecimento e da curiosidade de outros membros para fazer uma Loja sobreviver e arrecadar fundos, pois estes membros da linha branca ficam ansiosos para descobrir a Palavra Secreta ou alguma coisa que nunca vão descobrir numa Loja. Alguns membros se cansam e se afasta da Maçonaria outros ficam até atingir o Grau 33 e sem descobrir nada, ficam se vangloriando de ser Grau 33, só rindo mesmo.......

Mais eu posso dizer claramente que a Maçonaria realmente tem um lado escuro e secreto que poucos membros conseguem descobrir, e se você não estudar os enigmas dos Rituais e da Bíblia vocês nunca saberão e desistirão da Maçonaria ou se tornarão aquele membro chato babão que acha que sabe tudo de Ritual.

O Ritual de Aprendiz é o mais rico em informações que você precisa desvendar para conseguir se destacar na vida e na Loja, depois que me mostraram o caminho eu pude realmente ver o poder da Maçonaria, onde consegui me destacar e fechar altos contratos. No Ritual de Companheiro tem informações mais tranquilizantes onde você aprende a ter paciência e entender qual é o tempo das coisas. No Ritual de Mestre você ganha dinheiro, foi onde eu fiz meu primeiro milhão de reais, não é muito, mais pra quem era basicamente assalariado, foi um grande salto, tem coisas na Maçonaria que nenhuma loja te ensina, e o caminho é só um ou você paga pra ficar na Loja ou você ganha dinheiro pra ficar na Loja.

Toda Loja tem uma Bíblia no centro, e isto não é atoa, muitos Veneráveis usam a Bíblia para dizer aos visitantes que ali é um templo sagrado e que tudo que fazemos ali é em nome do G.´.A.´.D.´.U.´., correto ele esta falando a verdade, pois existe veneráveis que não sabe usar e desconhece o verdadeiro poder da Maçonaria. Quando eu aprendi a usar minha vida deslanchou as pessoas que me atrapalhavam sumiu da minha vida e tudo que eu quero eu consigo. Não é fácil trabalhar no meio dos anjos, não é seguro ficar entre o bem e o mau (esta é uma linguagem para vocês entenderem), porque só se falam de Deus, porque se apoiam na Bíblia para arrastar multidões, em alguma Bíblias tem o nome de todos eles, e juntamente com o Ritual aprendemos a fazer coisas aqui no mundo material se torna uma ferramenta potentíssima para mudar as coisas e conseguir ganhar o que o homem mais venera que é o dinheiro. Todos que utilizam a Bíblia é no proposito de ganhar dinheiro, isto vem desde a antiguidade, não é nada novo que estou falando. Alguma coisas irei revelar para os membros filiado que adquirir o Ritual, mais tudo na sua ordem, e muitas coisas não vou poder ensinar, só vou mostrar o caminho, pois a escolha e sua.

Como Ganhar Dinheiro na Maçonaria!!!
Tem duas formas de ganhar dinheiro na Maçonaria, uma é se tornar Venerável e ter o caixa da Loja em suas mão, conheço vários que após se tornar Ven.´. dá uma melhoradinha na vida, rsrsrsrs.....
a outra forma é você estudar o Ritual e a Bíblia, assim vai poder dar risada da cara de alguns Ven.´. sabichões.
 Bom vamos a realidade, começo perguntando a vocês "Vocês acreditam em que?", "Confiam em vocês mesmo?" "O que vocês pensam sobre Deus?" O que vocês pensam sobre Lúcifer?", estas perguntas básicas vocês tem que fazer pra vocês, e somente vocês devem saber a resposta e dependendo da resposta procure outro caminho e não continue mais lendo este blog, pare pro aqui.

   
Esqueçam esta historia de diabo, capeta, salvador, etc...... a verdade é você e mais nada!!!
Existem algumas palavras introduzidas na Bíblia que juntas abrem portas e derrubam tudo que possa te afetar em sua volta, estão te incomodando fale alguma palavras e tchau chato, é assim mesmo. Comprem uma Bíblia completa com velho e novo testamento, caso tenham uma antiga que era da suas vô melhor ainda, pois não foram muito modificadas, adquira o primeiro Ritual e comece a estudar.
Continuo mais tarde..............  

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sinais e gestos Maçônicos dos Graus

                      SINAIS E GESTOS MAÇÔNICOS


Com a globalização a Maçonaria deixou de ser uma Fraternidade e virou em alguns casos uma Politicagem, membros mais antigos usa-se de seus conhecimentos e da ingenuidade dos novatos para ter acensão Politica ou financeira.
São raras as Lojas que ainda preserva a Fraternidade entre os iir.´., objetivando a ajuda mutua e o desenvolvimento espiritual. Desta forma muitos Maçons se sentem enganados ao pagar um valor alto para entrar e iniciar na Maçonaria, ficam na expectativa de avançar nos Graus, e quando avança descobre que não existe nada de mistério, estuda, estuda, estuda e nunca descobre a Palavra Secreta. O vídeo acima é uma prova da banalização que se tornou a Maçonaria no Brasil, este vídeo foi encontrado na internet e o que mostra é o que realmente acontece nas Lojas.

SENHAS E JURAMENTOS DA MAÇONARIA
Fonte: Internet

O que mais acontece nas Lojas Maçônicas é disputa de vaidades, os Veneráveis que querem saber mais que os outros, enfim é uma palhaçada, pois pregam o ritual e agem como se estivessem nas trevas ainda. Não adianta dar a desculpa de que isto é assim mesmo e que acontece em todo lugar, os rituais ensinam a sua conduta, mais nenhum maçom segue, principalmente quando chegam ao 3º. Grau.    
Já vi Maçom ficar desempregado e nenhum ir.´. ajudar, a Maçonaria do ES tem muito isto, é pura Politica e falta de caráter tem vários ir.´. sendo processados por outros ir.´. e a Grande Loja não faz nada, só acoberta os maus Maçons.


sábado, 9 de novembro de 2013

Exclusivo!!! Solicitação de Transferência devido a péssima Administração do Venerável Mestre

Meus queridos leitores e iir.´. recebemos com exclusividade uma copia da solicitação de transferência de um ilustre ir.´. M.´. M.´., que vendo a falta de harmonia de sua Loja e a guerra de vaidades, solicitou sua transferência, o Venerável Mestre com o intuito de prejudicar o ir.´. solicitou que o mesmo fizesse uma prancha justificando o porque de seu pedido. Lembrando a todos os ir.´. que não é obrigado a se justificar, pois é direito de todo Maçom solicitar sua transferência para qualquer outra Loja.
Mais partindo do preceito dos nossos Landmarks de que todo Maçom é livre e de bons costumes, podendo assim se expressar para mostrar sua angustia, e insatisfação para com a Loja, o ir.´. M.´. M.´. escreveu a sua justificativa colocando seu ponto de vista, com o intuito de ajudar e falar o que muitos queria falar mas ficavam com medo. Segue abaixo o relatado na Justificativa do pedido de transferência do ir.´., vamos preservar os nomes, leia com atenção pois isto pode estar acontecendo em sua Loja.

JUSTIFICATIVA DE TRANSFERÊNCIA

Venerável M.´. , Respeitáveis 1º. e 2º. Vig.´. , Meus Prezados e amados iir.´.

Primeiramente gostaria de agradecer a acolhida que tiveram comigo e minha família nesta loja, a maçonaria transformou minha vida, fez com que eu mudasse a minha visão da vida e me tornasse mais tolerante, agora sei o que é Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Infelizmente o valor da mensalidade está muito pesado para meu orçamento, contudo ainda existem taxas extras, que pesa ainda mais, estou tendo que deixar de dar coisas para minha família para conseguir pagar, outra coisa é meu trabalho, todos sabem que trabalho com obras e tenho que viajar, com as reuniões as segundas-feiras fica difícil.
Há um tempo enviei uma carta ao Ven.´. desta Loja explicando minha situação, infelizmente não obtive resposta, e vendo as coisas que acontecia nesta Loja, começaram ir contra ao que eu estou aprendendo na maçonaria, sei que para qualquer Loja que eu vá, vão existir problemas, por este motivo eu estou indo para uma Loja nova e ainda pequena, pois tudo que começa tem que ter humildade, e eu começando junto poderei contribuir para permanência desta harmonia, pois não adianta termos harmonia em uma ou outra reunião, o mais importante é termos esta harmonia e união fora das reuniões, no nosso dia a dia, sermos fraternos como verdadeiros irmãos.

Meus iir.´. se me permitem gostaria de deixar três mensagens para esta Loja:

1ª.) Amo muito todos vocês, tanto é que mesmo alguns dos iir.´. não gostando, eu sempre chego beijando a todos, pois acredito no amor, na lealdade, na igualdade e na fraternidade. Eu sou maçom e como na maçonaria não existe fronteiras, sempre pertencerei a esta Loja, e estarei de pé e a ordem para atender e ajudar os iir.´.
  
2º.) Uma vez escutei uma estória de um Sacerdote que por causa desta estória eu li a Bíblia varias vezes, e varias Bíblias até de outros países, bom a estória era a seguinte:
O Sacerdote falou que se analisarmos a Bíblia veremos que o Homem sempre quis ser Deus, na época antes de Cristo (AC), os homens desafiavam os Deuses, achando que por serem Reis, Imperadores, etc., poderiam comandar o mundo, a vida das pessoas, as cabeças dos homens, podiam matar e destruir o que quisessem. Os Deuses vendo toda aquela revolta e prepotência, mandaram dilúvios e destruições, salvando poucos humildes para recomeçar. Vendo que a desordem estava prestes a recomeçar, Deus falou aos homens “vocês não queiram ser Deus ou igual a Deus, pois não precisa ser Deus na terra para ser feliz e viver em harmonia”, então Deus para mostrar aos homens o que eles deveriam fazer, enviou Jesus Cristo para que os homens observassem e aprendessem como deveriam viver. Com os boatos do nascimento de Jesus, já começou a criar inveja em grandes lideres da época, e quando o menino cresceu, e se tornou homem, ninguém entendia como aquele homem, sem luxo nenhum, com tanta humildade e simplicidade, conseguia que tantos o seguissem e o admirassem, então os grandes lideres da época o mataram. Já nos dias de hoje vários homens tentam ser Jesus Cristo, tentando pregar filosofias que nem ele consegue seguir. Deus nos deu apenas dez mandamentos, e nem isto conseguimos seguir, porque então Deus nos deu dez mandamentos e enviou Jesus?
Para nos provar que não somos Deus e que não precisamos ser igual a Jesus, mais precisamos viver com amor, harmonia, igualdade, liberdade e fraternidade, conclusão: desde os primórdios até hoje em dia o homem tenta ser igual aos Deuses e acham que conquistando um cargo, uma liderança, ou tendo dinheiro, podem se comportar como tal, deixando sua vaidade sobressair à sua liderança. 

3º.) Eu acredito e aprendi que a liderança é a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos. (PMI)

Características do líder:
› Saber o que fazer.
› Estar disponível para a equipe
› Saber ouvir e obter informações da equipe para a tomada de decisões corretas.
› Dizer “mãos à obra”! no momento certo.
› Destacar as competências da equipe.
› Simplificar as coisas e evitar as complexidades.
› São justos e pacientes.
› Trabalhar com afinco em seu papel de liderança.
› Saber se comunicar (feedback) - determinar o ponto de equilíbrio entre a incerteza e a empatia (capacidade para reconhecer ou compreender o estado de espírito ou a emoção do outro).

Meus iir.´. espero que com estas três mensagem eu contribua para reflexão desta Loja e que o G.´.A.´.D.´.U.´. dê muita sabedoria para todos, pois saúde ele já deu, só depende de cada um de nos cuidar dela.

T.´.F.´.A.´.

sábado, 2 de novembro de 2013

Os Sete Templos e um Sabá no Seol

 Foi no mês de outubro de 1880 que, no curso de sua empresa, o doutor Bataille alcançou Calcutá. A Maçonaria, informa-nos, está afeta invariavelmente ao horrível e, como veste Calcutá com as matizes sombrias da morte viva e da putrefação universal, segue naturalmente que a cidade da Índia é um dos quatro grandes centros de direção da Maçonaria Universal. Em toda parte o bondoso doutor descobriu a mão de Lúcifer. Em toda parte evidenciavam-se as conseqüências da superstição e do Satanismo: cataclismas, inundações, furacões, tufões, pragas e cólera reprimindo o estado normal de saúde e de hábito e as conseqüências da persuasão universal em favor do demônio. Um cadáver, testemunha, é encontrado em cada etapa, a fumaça de viúvas ardentes ascende ao céu e a planície de Dappah41, contígua à cidade, é um vasto sepulcro onde multidões incontáveis de corpos são arremessadas nus aos abutres. O maçom inglês reconhecerá imediatamente que, de todos os lugares no mundo, Calcutá é a mais adequada para ser uma Meca da Fraternidade e a capital da India Inglesa.
O Kadosch do Rito Escocês, o Sublime Mestre Escolhido do Real Arco real, o Comandante da Águia Branca e Preta do Rito de Heredom, o Perfeitamente Iniciado Grande Inspetor do Rito Filosófico Escocês, o Irmão Eleito do Rito Joanita de Zinnendorf42, e o Irmão da Cruz Vermelha de Swedenborg43, outros mil dignatários de mil iluminações, recolhidos no Grande Templo Maçônico e, como o doutor nos diz gravemente, estão empenhados em maldizer o Catolicismo. Por 

39 Possívelmente inspirados nos sete templos da deusa grega Hera, equivalente a Juno, no panteão romano. 40 o mesmo que Hades, palavra frequentemente relacionado com morte e inatividade, corresponde à palavra latina inférnus (inferno). 41 sem referências.
42 possivelmente um rito de inspiração cristã (são João) que serviu de base para o rito alemão de Schroder.
43 Emanuel Swedenborg (1688-1772) foi um filósofo suíço e cientista que aos 56 anos teve uma visão espiritual e escreveu diversos livros de teologia, onde advocaga uma versão do Cristianismo onde os atos contavam tanto quanto a fé.

uma conjunção especial dos planetas, o doutor, ao procurar quartéis-generais, teve a inteligência imediata de que o grande Phileas Walder pessoalmente havia chegado recentemente em uma missão secreta em Charleston. Lá, igualmente, travou conhecimento com uma outra luminar do reino do diabo, conhecido por Hobbs, que presidiu a importante cerimônia que conduziu Carbuccia à danação. O Irmão Hobbs, dotado de muita experiência em Lúcifer, deu todas as garantias a respeito das aparições constantes do Mestre do Mal a todas as pessoas dignas.
Agora o doutor, em virtude de sua patente no Misraïm, era tanto quanto um padre para sempre, de acordo com o Melquisedeque44 da Maçonaria, como se tivesse nascido sem pai ou mãe, mas que até o momento não tinha recebido a devida iniciação no Paládio. Tecnicamente, em consequência, não tinha nenhum direito de participar dos Supremos Mistérios. Entretanto, é supérfluo dizer que havia chegado no momento exato de presenciar uma cerimônia que só ocorria uma vez em dez anos, contanto que estivesse disposto asubmeter-se à bagatela de uma iniciação preliminar.
Na mesma noite, uma companhia seleta de iniciados seguiu em carruagens alugadas pela desolada Dappah, comboiados por cocheiros iniciados, para a celebração de uma grande solenidade satânica. Em um percurso fácil, próximo da cidade, está o Seol dos indianos nativos e, em um trecho mais difícil em seguida, há uma montanha com 500 pés45 de altura e 2000 de distância, em cujo cimo haviam erigido sete templos, comunicando-se uns aos outros por passagens subterrâneas na rocha. A ausência total de pagodes46 tornava evidente que esses templos eram devotados à adoração de Satã; formam um gigantesco triângulo superposto no vasto platô, na base do qual o comboio desceu de seus transportes e foram recebidos por um nativo com um cômodo conhecimento do francês. Após trocarem o sinal de Lúcifer, conduziu-os a um furo na rocha, que dava em cima de 

44 Gn 14:18-24. 45 cada pé equivale a 30,48 centímentos. A montan ha tinha aproximadamente 150 metros de altura.
46 termo geral dado às torres aparentemente sobrepostas com múltiplas beiradas, comuns na China, no Japão, nas Coréias, no Nepal e em outras partes da Ásia. 

uma passagem estreita, guardada por uma linha de Sikhs47 com espadas em punho, preparados para massacrar qualquer um, e conduzidos ao vestíbulo do primeiro templo, que foi preenchido por uma assembléia variada de adeptos, de oficiais e comerciantes de chá, até curtidores de couro e dentistas. No primeiro templo, provido da inevitável estátua de Bafomé, era despojado de todo e parcamente iluminado, o doutor foi obrigado a passar pela prometida iniciação, para o que foi despido, posto no centro da assembléia e, a um dado sinal, mil serpentes surgiram de furos na parede e forçadas a enrodilhar-se nele, até que a música de uma única flauta de um fraquir interveio para impedir sua morte imediata. Superou essa provação com uma valentia que o fez espantar-se consigo mesmo e persistiu em prolongar a cerimônia, provando-se ser um homem de tal vigor extraordinário que ganhou o respeito universal e recebeu os testemunhos mais lisonjeiros, inclusive de Phileas Walder. Que as serpentes eram indubitàvelmente venenosas foi provado mais tarde na pessoa de um dos nativos presentes que, entregue à fúria delas, caiu coberto de picadas aparentemente mortais, mas subseqüentemente tratadas por remédios nativos e levado diante do altar de Bafomé para ser curado pela intervenção especial do bom deus Lúcifer.
Essa cerimônia foi realizada com a intervenção de uma adorável Vestal48 Indiana, pelas orações do Grão Mestre, um mercador de seda pela persuasão comercial demonstrada, e pelo batismo profano de uma serpente, depois do qual o sofredor pôs-se em pé e o veneno incômodo jorrou para fora de suas feridas. Do Santuário das Serpentes, a assembléia proseguiu, então, em recolhimento, para o segundo templo ou Santuário da Fênix49

47 adepto do sikhismo ou siquismo, uma religião monoteísta fundada em fins do século XV no Punjabe, região atualmente dividida entre o Paquistão e a Índia, pelo Guru Nanak (1469-1539). 48 na Antiga Roma, eram designadas por Virgens Vestais as assistentes da deusa romana
Vesta, mulheres que gozavam de uma situação social respeitável, mas deviam manter-se castas sob risco de punições severas e até mortais. 49 ou fénix, pássaro da mitoologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

O segundo templo era brilhantemente iluminado e chamejava com milhões das pedras preciosas pilhadas pelos decadentes ingleses de inúmeros Rajás50 conquistados. Tinha guirlandas de diamantes, festões de rubis, grandes imagens de prata pura e uma Fênix gigantesco em ouro vermelho mais sólido do que a prata. Havia um altar abaixo da Fênix e um casal de macacos compunha os degraus do altar. O Grão Mestre procedeu à celebração de uma missa negra, seguida pelo divertido casamento dos dois animais e o sacrifício de um cordeiro trazido vivo ao templo, balindo desesperadamente, com pregos atravessados em seus pés. Isto pretendia simbolizar claramente uma reprovação do celibato e de uma aprovação ao casamento, ou seus substitutos mais baratos.


                                                          Sacrifício de um cordeiro.

O terceiro templo era consagrado à Mãe das mulheres decaídas, que, em memória da aventura da maçã51, tem um lugar no calendário de Lúcifer. A 

50 designação dada aos reis e outros governantes hereditários da Índia.
51 referindo-se ao Gênesis: Eva, Adão, a serpente e a maçã.

continuação consistiu de um diálogo entre o Grão Mestre e a vestal que a modéstia do doutor impede que descreva, mesmo em língua latina.
O quarto templo era um Santuário Rosacruciano, tendo um sepulcro aberto, de onde chamas azuis emanavam continuamente. Havia uma plataforma no meio do templo, projetada para a acomodação de mais vestais indianas, uma das quais deveria evaporar-se no ar, após o que um faquir seria transformado diante de toda a assembléia em uma múmia viva e ser enterrado por um prazo de três anos. Isso estava entre os eventos da noite e foi realizado com grande sucesso sem muito perturbar o equilíbrio mental do doutor, embora confessasse certa impressão quando o faquir realizou sua performance, suspenso no ar.
O quinto templo era consagrado ao Pelicano52 e foi usado por um oficial inglês para pregar um curto discurso sobre a caridade maçônica, que o doutor considerou como vulnerável sob o ponto de vista moral e sugestivo sob o ponto de vista da virtude fácil.
O sexto templo era o do Futuro e foi devotado às adivinhações, os oráculos sendo dados por uma vestal em condição hipnótica, assentada sobre um braseiro ardente. O doutor foi obsequiado com um teste, mas um outro inquiridor que teve a temeridade de ser curioso a respeito do que era feito no Vaticano, recebeu uma severa rejeição. Em vão o espírito da clarividente esforçou-se para penetrar no palácio “pestilento e maligno” do Pontífice Romano e Phileas Walder, mortificado e
enlouquecido, começou a maldizer e a abjurar como o primeiro Papa. A experiência desiludiu a assembléia e passaram pensativamente ao sétimo templo, que, sendo consagrado ao Fogo, foi equipado com uma grande fornalha central sob uma chaminé e pela exibição de uma figura gigantesca de Bafomé. Apesar do calor insuportável que dominava a câmara inteira, este ídolo artificialmente preservava seu contorno e incandescia sem derreter-se. Uma cerimônia de natureza impressionante ocorreu neste local. Um gato selvagem, atirado através 

52 na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe seu próprio sangue. Em razão disso, o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. É, também, um símbolo maçônico.

de uma janela aberta, foi visto com a aparência de uma alma em transmigração e, apesar de seus apelos desesperados, passado através do fogo a Baal53.
E agora a função culminante, o Magnum Opus54 do mistério, vai ocorrer no Seol de Dappah. Uma longa procissão enfileirou-se dos templos da montanha ao da planície aberta. A noite era escura, a lua tinha desaparecido, nuvens negras moviam-se através do céu, uma chuva fervente caiu lentamente em intervalos e a terra foi iluminada, sem ofuscar, pela fosforescência da putrefacção geral. Os adeptos caminhavam tropeçando em corpos, incomodando ratos e abutres e formando a corrente mágica, que consistia de Maçons dos altos graus, com chapéus de seda, sentados em um grande círculo, cada um abraçando seu cadáver particular55. A cerimônia incluiu a recitação de certas passagens tiradas dos grimórios56 populares, visando a libertação por atacado dos espíritos que vagueavam nas proximidades de seus corpos. Terminado isso, o doutor confessa que as distrações da noite provocaram-lhe um sono perturbado, acompanhado de pesadelos.

sábado, 26 de outubro de 2013

DICIONÁRIO DE TERMOS MAÇÔNICOS

                       DICIONÁRIO DE TERMOS MAÇÔNICOS
AS PALAVRAS, AS FRASES E OS TERMOS MAÇÔNICOS MAIS USADOS NO
RITO ESCOC S ANTIGO E ACEITO PARA A MAÇONARIA NO BRASIL.
Plínio Barroso de Castro Filho - 33
Membro da Loja Defensores da Verdade - 104 - Curitiba - Paraná -Brasil.
Filada a Grande Loja do Paraná.
A COBERTO Frase maçônica, que indica que um maçom nada deve a Loja a
que pertence. Também o mesmo que coberto (veja Estar a coberto).
A ORDEM Posição ritualística em que o maçom deve ficar em Loja (quando
solicitado), de acordo com o grau em que a Loja estiver trabalhando.
AB Julho, no Calendário Maçônico
ABÓBADA CELESTE Forro de uma Loja (semeado de estrelas).
ABREVIATURAS MAÇÔNICAS (algumas abreviaturas)A G.’. D.’. G.’. A.’.
D.’. U.’. - À Gloria do Grande Arquiteto do Universo.
A.’. D.’. - Anno Domini
A.’. Dep.’. - Anno Depositiones
A.’. F.’. and A.’. M’. - Ancient Free And Accepted Mason
A.’. L.’. - Ano Luz
A.’. M.’. - Ano Mundi
A.’. Or,’, - O ano da Ordem
An.’. - Anjo
Ao Oc.’. - Ao Ocidente
Ao Or.’. - Ao Oriente
Ap.’. M’.’= Aprendiz Maçom
Apr.’. - AprendizB’n.’. Irmãos em inglês (brothers)
B.’. - Irmão em inglês (brother)
C.’. - Compasso
C.’. M.’. - Câmara do Meio
C.’. M.’. - Companheiro Maçom
C.’.G.’. - Capitão da Guarda
Cav.’. - Cavaleiro
D.’. - Diácono
D.’. G.’. M.’. P.’. - Deputado Grande Mestre Provincial
E.’. A.’. - Aprendiz em inglês (Entered Apprendice)
E.’. C.’. - Excelente Companheiro
E.’. V.’. D.’. - Egrégios Vixit Domini (Viveu Para o Senhor)
F.’. A.’. M.’. - Maçom Livre e Aceito em inglês (Free and Accepted Mason)
F.’. C.’. - Companheiro em inglês
F.’. E.’. C.’. - Fé, Esperança e Caridade
G.’. A.’. - Grande Arquiteto
G.’. L.’. - Grande Loja
G.’. L.’. P.’. - Grande Loja do Paraná
G.’. M’,’- Grão-Mestre
G.’. M.’. C.’. - Grande Mestre de Cerimonias
G.’. O.’. - Grande Oriente
G.’. O.’. B.’. - Grande Oriente do Brasil
G.’. O.’. P.’. - Grande Oriente do Paraná
G.’. P.’. - Grande Percursor
G.’. S.’. - Grande Secretário
G.’. T.’. - Grande Tesoureiro
G.’. T.’. - Guarda do Templo
H.’. A.’. B.’. - Hiran Abif
J.’. - Juramento
L.’. - Loja
L.’.D.’.P.’. - Liberdade de Pensar (ou de Passagem)
M.’. M.’. - Mestre Maçom
M.’. C.’. - Câmara do Meio em inglês ( Middle Chamber)
M.’. C.’. - Mestre de Cerimônias
M.’. - MaçomM.’. M.’. - Mestre Maçom
M.’. R.’. - Mui Respeitável
M.’. V.’. M.’. - Mui venerável Mestre
Maç.’. - Maçom ou Maçonaria
MM.’. (ou Mmaç.’.) - Maçons
Or.’. - Oriente ou Orador
P.’. D.’. - Primeiro Diácono
P.’. G.’. M.’. - Past Grand Master (Ex-Grão-Mestre)
P.’. P.’. P.’. - Presente, Passado e Porvir
P.’. S.’. - Palavra Sagrada
P.’. V.’. - Primeiro Vigilante
Q.’. I.’. - Querido Irmão
R.’. C.’. - Rosa-Cruz
R.’. E.’. A.’. A.’. - Rito Escocês Antigo e Aceito
R.’. L.’. - Respeitável Loja
R.’. M.’. - Respeitável Mestre
S.’. D.’. - Segundo Diácono
S.’. F.’. U.’. - Saúde, Força e União
S.’. P.’. S.’. - Saúde, Progresso e Solidariedade
S.’. S.’. S.’. - Saúde, Saúde, Saúde (ou Stlella-Sedet-Soli)
S.’. V.’. - Segundo Vigilante ou Silêncio e Virtude
V.’. L.’. - Verdadeira Luz
V.’. M.’. - Venerável Mestre
ABRIL Ijar (no calendário maçônico).
ACÁCIA Símbolo maçônico da imortalidade, em virtude da mesma manter-se
sempre verde, mesmo nas areias do deserto.
ACLAMAÇÃO Sinais, Palavras ou Frases que os membros de uma Loja usam
para aprovar por unanimidade alguma manifestação.
ADAR Fevereiro, no Calendário Maçônico.
ADONAI O mesmo que Adônis, comumente traduzido como "Senhor";
astronomicamente, é o Sol. Palavra de passe e sagrada de vários graus.
ADORMECIDO Estado em que se encontra um maçom ou uma Loja, quando
este interrompe seus trabalhos e ou freqüência regular, sem perder seus
direitos maçônicos - Maçom que não está afiliado a nenhuma Loja Maçônica.
ADORNOS São os adornos, as peças que constituem o traje maçônico do
operário (o avental, o colar, as jóias, etc).
ADORNOS DA LOJA São os adornos das Lojas os conjuntos de peças que
adornam a Loja como: O Pavimento Mosaico, a Orla Dentada e a Estrela
Flamígera.
ÁGAPE Banquete fraterno, desprovido de qualquer ritual.
ÁGATA É uma das pedras que figuram simbolicamente nas lendas maçônicas,
porque ela desempenha um papel importante da lenda salomônica. Seu nome é
em homenagem ao rio Ágata na Sicília onde foi encontrada pela primeira vez.
AGOSTO Eliul (no calendário maçônico)
ÁGUA Um dos quatro elementos purificadores na cerimônia de iniciação ou
elevação do candidato.
ÁGUIA Ave de rapina, cujas características são: a audácia, a serenidade, a
força e a velocidade. Figura entre os símbolos mais importantes da Maçonaria.
ÁGUIA BICÉFALA Distintivo dos mais elevados graus da Maçonaria
Filosófica e Administrativa. É o emblema do grau 33 do Rito Escocês Antigo e
Aceito e figura nos símbolos dos Cavaleiros Kadosh, e outros graus do
filosofismo.
AJAR Abril, no Calendário Maçônico
ALEGORIA Palavra de origem grega que representa certos atos ou idéias (O
mesmo que símbolo)
ALELUIA Cântico de louvor e alegria pronunciado em diversos graus.
ALFAIAS São os móveis, adornos, jóias e distintivos da Oficina e dos oficiais.
ALIANÇA Aliança feita entre Davi e Hiran (rei de Tiro) e depois continuada
com o rei Salomão. Foi dado o auxílio através de um Mestre de nome Hiran
Abif, de materiais e dos operários de Tiro, que se mandou construir a casa de
Davi e mais tarde o Templo de Salomão. (II Sam. 5:11; Reis, 5; Crô. 14; II Crô.
2:3; 9:10)
ALINHAR OS CANHÕES Dispor os copos e garrafas sobre uma linha
marcada por uma fita da cor do Rito, nos trabalhos de banquete
ALTAR Local situado no centro da Loja, na frente do Venerável, onde ficam
localizadas as grandes Luzes ( O livro da Lei, o Esquadro e o Compasso).
ALTAR DOS JURAMENTOS Local localizado no centro de uma Loja, onde
está localizado o Livro da Lei. (O mesmo que altar)
ANDERSON, James Reverendo, teólogo e ministro da Igreja Presbiteriana de
Londres, nascido em Edimburgo na Escócia em 1675, É considerado como o
promotor da Reforma Maçônica realizado na Inglaterra em 1717. Incumbido
que foi para compilar as leis, os usos, os costumes e Landmarks da Maçonaria
Moderna, denominada de "Livro das Constituições" surgindo aí a Grande
Loja da Inglaterra, então com 20 Lojas no ano de 1723.
ÂNGULO RETO Simboliza a perfeição ou a retitude de conduta que todo
maçom deve seguir.
ANO DOMINI Ano do Calendário Gregoriano (1996, 1997, 1998....)
ANO MUNDI O mesmo que ano da "Verdadeira Luz". Acrescenta-se 3.760
anos ao calendário Gregoriano. O ano da "Verdadeira Luz" inicia em
setembro de cada ano.
APELAÇÃO Prerrogativa que um maçom tem de apelar das decisões
superiores, obedecendo os trâmites e normas determinadas pelos estatutos e
jurisprudências respectivas.
APRENDIZ MAÇOM Título dado ao maçom no grau 01 do Rito Escocês
Antigo e Aceito. AR Um dos quatro elementos purificadores na cerimônia de
iniciação ou elevação do candidato.
ARCA Palavra usada para designar diversos ritos e graus
ARCA DA ALIANÇA Testemunho da segunda aliança do Senhor com a
humanidade por meio de Moisés.No grau 22 do Rito Escocês Antigo e Aceito, se
ensina que as árvores do Líbano cresceram e foram utilizadas para a
construção da Arca da Aliança e no grau 32 constitui a jóia do Grande
Machado.
AREÓPAGO Nome das colinas de Ares, em Atenas, que deu o nome ao
tribunal supremo daquela cidade, composto de 31 membros, incumbidos de
julgar as causas criminais mais importantes. No Rito Escocês Antigo e Aceito, é
a denominação genérica das Lojas Filosóficas dos graus 19o. ao 30o. - É
também o nome da Câmara do Exame para a recepção dos Cavaleiros Kadosh.
AREÓPAGO DE KADOSH (OU CAVALEIRO KADOSH) Título dado ao
maçom no grau 30 do Rito Escocês Antigo e Aceito (também Grande Eleito
Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro Kadosh)
ARTE REAL Nome dado a Maçonaria pelos maçons, que a consideram acima
de tudo, um ideal de vida.
ASSEMBLÉIA MAÇÔNICA Reunião não ritualística de maçons, mormente os
de alto graus.
ASSENTO Lugar onde se colocam os membros de uma Loja.
ATO Norma escrita de uma Potência a que uma Loja está subordinada.
ATRIBUTOS Os emblemas, as Alfaias, os adornos, os artefatos, as fitas as jóias
de grau, os cargos e os símbolos são os atributos da Ordem, sendo que cada um
tem seu significado específico.
ÁTRIO Designa, genericamente os três grandes recintos do templo de Salomão.
O primeiro era o átrio dos gentios, onde era permitido a entrada de qualquer
um que fosse orar. O segundo era o átrio de Israel, onde somente os hebreus
podiam penetrar (depois de haverem sido purificados) e o terceiro era o átrio
dos Sacerdotes, onde se erguia o altar dos holocaustos e os sacerdotes exerciam
os seus mistérios.
AUMENTO DE SALÁRIO Elevação a um grau superior
AURÉOLA DE OLIVA Símbolo da imortalidade, da vitória e da inteligência,
respectivamente.(igual a folha de acácia).
AVENTAL Uma das vestimentas mais importantes do maçom. Seu uso é
obrigatório para que um maçom possa participar de trabalho em Loja
(antigamente era feito de pele de cabra), sua decoração varia de acordo com o
grau.
AVENTAL DE APRENDIZ MAÇOM Paramento obrigatório para que um
aprendiz maçom possa participar de trabalho em Loja (antigamente era feito
de pele de cabra), Sua cor é branca (símbolo da inocência) e deve ser usado
com a aba levantada, pois como ainda não sabe trabalhar, deve assim usá-lo
para proteger-se ao trabalhar na pedra bruta.
AVENTAL DE COMPANHEIRO MAÇOM Paramento obrigatório para que
um companheiro maçom possa participar de trabalho em Loja (antigamente
era feito de pele de cabra), Sua cor é branca (símbolo da inocência) e deve ser
usado com a aba baixada trabalhando na pedra polida.
AVENTAL DE MESTRE MAÇOM Paramento obrigatório para que um
mestre maçom possa participar de trabalho em Loja, sua cor é branca, com a
aba e rosetas em azul. (Dependendo do Rito de da Potências pode haver
algumas mudanças como: aba e das rosetas, podendo estas terem partes em
vermelho, etc).
AZEITE Um dos ingredientes usados em diversas cerimônias maçônicas.
AZUL Nome dado a Maçonaria Simbólica (graus 1o., 2o. e 3o.)
B.’. A.’. J.’. Iniciais que aparecem gravados na abeta do avental do grau 8o. do
Rito Escocês Antigo e Aceito, representando as palavras Ben-chorin, Achar e
Jachinai.
B.’. D.’. S.’. P.’. H.’. G.’. F.’. Iniciais das palavras: Beleza, Divindade,
Sabedoria, Poder, Honra, Glória e Força, gravadas nos ângulos da jóia do grau
17o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
BALANDRAU Capa (tipo beca) que os maçom usam para participar dos
trabalhos maçônicos em substituição do traje a rigor na côr escura
(preferencialmente preto), exigido nas cerimônias maçônicas. É uma
vestimenta muito antiga, preta, com mangas largas e compridas, seu
comprimento deve ser até as canelas e deve ser fechada até o pescoço.
BALAÚSTRE Denominação da ata das seções maçônicas.
BANDEIRA Tecido com desenho específico e representativo, que simboliza: um
povo, um país ou uma associação. Na Maçonaria, existem várias bandeiras
próprias de Lojas e de Potências. Nome também dado aos guardanapos nos
banquetes maçônicos.
BANQUETE MAÇÔNICOBANQUETE MAÇÔNICO (Nomenclaturas)
Festividade maçônica, geralmente realizada em grau de aprendiz, consiste em
uma refeição com a finalidade de solenizar determinados acontecimentos
relacionados com a Ordem. É uma tradição muito antiga. A partir de 1721
surgiram as primeiras regras normativas. Os utensílios e ingredientes dos
banquetes tem uma nomenclatura simbólica como:
Água - Pólvora FracaBeber - Atirar uma canhonaça
Cadeiras - Mochos
Cerveja - Pólvora Amarela
Champanhe - Pólvora Amarela
Colher - Trolha
Comer - Mastigar
Comida (em geral) - Materiais
Copo - CanhãoFaca - Alfanje
Garfo - EspequeGarrafa - Barrica
Guardanapo - Bandeira
Licor - Pó fulminante
Luzes - Estrelas
Mesa - Oficina
Pão - Pedra bruta
Pimenta - Cimento (ou saibro)
Prato - Telha
Prato do centro - bandeja
Sal - Areia
Tesouras de velas - tenazes
Toalha - VéuTrinchar - Desbastar
Vinho - Pólvora forte
Vinho Branco - Pólvora Branca
Vinho Rosé - Pólvora Rosa
Vinho Tinto - Pólvora Vermelha.
BARRIL Termo designado a garrafa de vinho em banquetes maçônicos.
BASTÃO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS Insígnia do cargo de Mestre de
Cerimônias, de tradição inglesa, que simboliza a autoridade, assim como é o
cetro de um rei. É representado por uma vara de madeira, tendo no seu topo
uma régua ou dois bastões cruzados.
BASTÃO DO PRIMEIRO DIÁCONO Insígnia do cargo de Primeiro Diácono,
que simboliza a função de mensageiro do Venerável Mestre. É representado
por uma vara de madeira, tendo no seu topo uma pomba.
BASTÃO DO SEGUNDO DIÁCONO Insígnia do cargo de Segundo Diácono,
que simboliza a função de mensageiro do Primeiro Vigilante. É representado
por uma vara de madeira, tendo no seu topo uma pomba.
BATERIA Rito maçônico que consiste em golpear com as mãos (ou com o
malhete).
BATERIA DE LUTO Rito maçônico que consiste em golpear no antebraço
esquerdo, em memória de algum irmão que partiu para o Oriente Eterno.
BATERIA DO GRAU Rito maçônico que consiste em golpear com as mãos (o
Venerável Mestre e os Vigilantes com o malhete) no Rito Escocês Antigo e
Aceito, há uma bateria particular para cada grau.
BELEZA Um dos três sustentáculos de uma Loja (representada pela Coluna
Coríntia, e pelo Segundo vigilante).
BENEFICÊNCIA Uma das bases da Maçonaria em todos os graus e Ritos.
Nome dado ao Tronco que recebe os metais para que este sejam repassados aos
mais necessitados. Entidades, Necessitados, etc.
BÍBLIA Palavra grega que etmologicamente quer dizer "Livros". É o conjunto
das Escrituras Sagradas do Antigo Testamento (pela parte judaica) e do Novo
Testamento (pela parte cristã).
BINÁRIO O que se refere ao número 2 (Lei do binário) oposição, dualidade.
BOLA BRANCA Sinal simbólico de reprovação em um escrutínio
BOLA PRETA Sinal simbólico de aprovação em um escrutínio
BOLAS Veja Esferas, bola branca e bola preta
BOLSA DE PROPOSTA E INFORMAÇÕES Sacola em que são depositados:
as sugestões e as propostas que um maçom faz à Loja. (também chamado de
Saco de Propostas e Informações)
BOOZ ou BOAZ Bisavô de Davi (Rute 1:13-22)
BURIL Nome que se dá ao lápis e a caneta - É o símbolo da glória e do
esplendor.
CABALA ou KABALA (Do hebraico Cabbalah = tradição oral). Sabedoria
derivada das doutrinas secretas mais antigas, concernentes a cosmografia a as
coisas divinas, que se combinaram para construir uma teologia baseada em
uma interpretação mística das escrituras.
CADASTRO Registro de dados, que os corpos maçônicos mantêm dos
membros de sua jurisdição.
CADEIA DE UNIÃO Ato solene em que os maçons se unem ao redor do
Pavimento Mosaico e do Livro da Lei, para uma finalidade esotérica, ou para
receberem a Palavra Semestral.
CADEIA QUEBRADA Representa a perda de um irmão por morte.
Simbolizando a tragédia da vida humana.
CALENDÁRIO MAÇÔNICO Chama-se Calendário Maçônico o modo de
computar o tempo entre os maçons. É uma maneira exclusiva de expressar as
datas pelos iniciados nos mistérios da Maçonaria. No Rito Escocês Antigo e
Aceito, é utilizado o Ano Judaico. Sua data obtêm-se, agregando 3.760 anos da
Era Vulgar (calendário Gregoriano). O Ano Novo, inicia-se na primeira lua
nova de setembro de cada ano.
CÂMARA DE REFLEXÃO Local em que fica o profano antes da sua
iniciação, para que este possa meditar e também redigir seu testamento
filosófico.
CÂMARA DO MEIO Denominação do local onde se reúnem os Mestres-
Maçons
CANDELABRO Do Latim camdelabrum - Castiçal de forma grande, utilizado
em várias cerimônias maçônicas, (muitas de iniciação) principalmente nos
graus mais elevados.
CANDIDATO Nome dado ao profano que espera para ser iniciado (receber a
Luz)
CANHÃO termo designado ao cálice em um banquete maçônico
CAPITEL Parte superior das colunas de uma Loja
CAPÍTULO Lojas de perfeição, especificamente dos graus 10o. ao 18o. (Loja
Capitular).
CARGA Encher os cálices em um banquete maçônico.
CARIDADE Um dos deveres principais e mais antigos da Maçonaria, cujas
instituições e obras beneficentes são numerosas.
CARTA CONSTITUTIVA Título de Constituição, dada por uma obediência a
uma Loja Maçônica, que garante a sua regularidade.
CATECISMO Termo utilizado para o Manual (de Aprendiz, Companheiro,
Mestre....)
CAVALEIRO DA ESPADA (OU DO ORIENTE) Título dado ao maçom no
grau 15 do Rito Escocês Antigo e Aceito
CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE Título dado ao maçom no
grau 17 do Rito Escocês Antigo e Aceito
CAVALEIRO DO REAL ARCO Título dado ao maçom no grau 13 do Rito
Escocês Antigo e Aceito
CAVALEIRO DO REAL MACHADO (OU PRÍNCIPE DO LÍBANO) Título
dado ao maçom no grau 22 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CAVALEIRO DO SOL (OU PRÍNCIPE ADEPTO) Título dado ao maçom no
grau 28 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CAVALEIRO ELEITO DOS NOVE Título dado ao maçom no grau 09 do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
CAVALEIRO KADOSH (OU AREÓPAGO DE KADOSH) Título dado ao
maçom no grau 30 do Rito Escocês Antigo e Aceito (também Areópago ou
Cavaleiro Kadosh).
CAVALEIRO PRUSSIANO (OU NOAQUITA) Título dado ao maçom no grau
21 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CAVALEIRO ROSA-CRUZ Título dado ao maçom no grau 18 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
CAVALEIROS DA SERPENTE DE BRONZE Título dado ao maçom no grau
25 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CAVEIRA E OSSOS CRUZADOS Símbolo da mortalidade e da morte (usada
na Câmara de Reflexão).
CEDRO DO LÍBANO Madeira com que foi construída a Arca da Aliança.
CERTIFICADO (OU CERTIFICADO DE GRAU) Documento com o qual
uma Loja atesta que um irmão é Aprendiz ou Companheiro Maçom.
CETRO Símbolo de poder. Na Maçonaria figura como atributos de Salomão e
demais soberanos, que constam da tradição da Ordem.
CHACRAS (OU CHAKRAS) Palavra Sânscrita que significa "roda". Segundo
a filosofia hindu, são centros que atuam em todo o corpo humano. Sendo que
cada um deles funciona como uma porta por onde entram as forças divinas.
São sete o número de chacras.
CHANCELER (Guarda dos Selos) Oficial de uma Loja, responsável pelo livro
de freqüência dos obreiros, da guarda dos carimbos e timbres da Loja (ou da
Ordem) que é aposta nos documentos. Cargo confiado a um Mestre de ilibada
reputação.
CHAVE Símbolo da guarda do segredo, prudência e distinção - Figura também
como jóia de Oficiais e a insígnia do grau 7o. do Rito escocês Antigo e Aceito.
CHEFE DO TABERNÁCULO Título dado ao maçom no grau 23 do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
CINZEL Instrumento de trabalho da seção de aprendiz.
COBERTO 1 - Diz-se do Templo quando o mesmo se encontra chaveado e livre
de interferências e ou de pessoas estranhas a Ordem. 2 - Diz-se também do
Maçom que perdeu seus direitos por falta de freqüência à Loja ou por falta de
pagamento com seus COBRIDOR DO TEMPLO Oficial responsável pela
guarda do Templo (É o encarregado de zelar para segurança do Templo pela
parte externa da Loja durante os trabalhos) - Também chamado de Guarda
Externo.
COBRIR O TEMPLO Expressão utilizada para: 1 - fechar o Templo, 2 - Para
um Maçom retirar-se da Loja em plena sessão, desde que por um motivo
inadiável e grave.
COBRIR UMA BATERIA Repeti-la com uma aclamação.
CÓDIGO MAÇÔNICO Coletânea de preceitos que constituem código moral
da Maçonaria.
COLAR Parte do traje maçônico, utilizado por oficiais e dignitários maçons,
em lojas simbólicas e em muitos graus capitulares e filosóficos. Em sua
extremidade, são penduradas as jóias.
COLÓQUIO Debate organizado sobre determinados temas entre maçons e
profanos.
COLUNA Pilar cilíndrico que serve de ornato e sustentáculo da abóbada de
uma Loja.
COLUNA CORÍNTIA A coluna do Segundo Vigilante - Representa a Beleza -
Para ornar, também denominada de Coluna da Beleza.
COLUNA DA BELEZA Outra designação dada a coluna "J", localizada a
direita da entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Segundo Vigilante.
COLUNA DA SABEDORIA Outra designação dada a coluna "B", localizada a
esquerda da entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Primeiro
Vigilante.
COLUNA DO NORTE Designação dada a coluna "B", localizada a esquerda
da entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Primeiro Vigilante. Local
onde ficam também os Aprendizes.
COLUNA DO SUL Designação dada a coluna "J", localizada a direita da
entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Segundo Vigilante. Local onde
ficam também os Companheiros.
COLUNA DÓRICA A coluna do Primeiro Vigilante - Representa a Força -
Para sustentar.
COLUNA FUNERÁRIA Aquela onde são gravados os nomes dos irmãos
falecidos.
COLUNA GRAVADA Aquilo que está escrito (carta, memorandum, etc.)
COLUNA JÔNICA A coluna do Venerável Mestre - Representa a Sabedoria -
Para idear.
COLUNAS Designação primeiramente das duas colunas simbólicas localizadas
na entrada de uma Loja: (J Jakin e B Boaz), parecidas com as que Hiran (ou
Iran) colocou na entrada do templo de Salomão (Jakin a direita e Boas a
esquerda) segundo consta na Bíblia Sagrada (I Reis, 7 21-22). Significa também
o lugar em que os maçons se localizam na Loja.
COMISSÃO Grupo de obreiros designado para uma determinada função.
COMPANHEIRO MAÇOM Título dado ao maçom no grau 02 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
COMPASSO A terceira das três Grande Luzes, que iluminam a Loja.
COMPASSO MAÇÔNICO Método de calcular o ano maçônico.
COMUNICAÇÃO Ato de conferir graus sem as formalidades litúrgicas.
CONCLUSÃO O resumo da análise que o Orador da Loja faz nos discursos e
nas opiniões diferentes expostas pelos Irmãos que tomam parte da discussão de
um assunto.
CONDIÇÕES PARA SER UM MAÇOM 1 - Ter mais de 21 anos de idade (ou
ser emancipado)2 - Ser de reputação e costumes irrepreensíveis.3 - Ter
profissão honesta, que lhe assegure meios de subsistência própria.4 - Ter
instrução suficiente para compreender os fins da Ordem e a energia moral
necessária para cumpri-los5 - Não ter defeito físico que lhe impeça o
cumprimento dos deveres maçônicos essenciais.6 - Morar a pelo menos 6 meses
na localidade da Loja onde pretenda ingressar.7 - Obrigar-se ao pagamento dos
encargos pecuniários estabelecidos nos regulamentos8 - Crer em um Ser
Supremo.9 - Ser proposto por pelo menos dois Maçons idôneos, que o conheça
e possa avaliar sua conduta moral. CONFEDERAÇÃO Conjunto de Potências
Maçônicas, com uma finalidade específica.
CONGRESSO Denominação dada a Convenção ou Convento (VEP). É a
reunião de várias Oficinas ou Potências, para decidir questões de: organização,
doutrina ou liturgia.
CONSELHO Nome dado a algumas oficinas nos graus Capitulares do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
CONSELHO DA MESA REDONDA Denominação da segunda sala da Loja no
grau 22o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CONSELHO DAS LUZES Comissão diretora da Loja.
CONSELHO DE CAVALEIROS KADOSH Grupo de lojas de perfeição,
especificamente dos graus 19o. ao 30o. no Rito Escocês Antigo e Aceito.
CONSELHO DE PRÍNCIPES DO REAL SEGREDO Composto pelos irmãos
do grau 32o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CONSISTÓRIO Denominação dos graus 31 e 32 do rito Escocês Antigo e
Aceito.
CONSTITUIÇÃO Uma das Grandes Luzes da Ordem. É uma lei básica de
uma Potência Maçônica. (Veja Convenção e Convento)
CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON Celebrada no ano de 1717 e Confirmada
no ano de 1723. Foi um trabalho que compilou todas as leis e Landmarks da
Maçonaria através de escritos, usos e costumes de diversas Lojas da Inglaterra.
Surgindo aí a Constituição, denominada de "Constituição de Anderson", que
como conseqüência, foi criada a Grande Loja da Inglaterra, então com 20
Lojas, servindo de modelo para a formação de diversas outras Grandes Lojas
no mundo.
CONSTITUIÇÃO GÓTICA Celebrada no ano de 926, onde foram redigidas as
Constituições Góticas. Na Convenção de York, são os documentos maçônicos
mais antigos que se conhecem. (O mesmo que Convenção de York).
CONSTITUIÇÕES DE 1723 O mesmo que Constituição de Anderson
CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO Símbolo maçônico e iniciático.
O Templo de Salomão é o Templo da Paz (objetivo de um maçom sincero).
CONTRIBUIÇÃO Auxilio espontâneo para uma determinada finalidade.
CONVENÇÃO Denominação dada a reunião de várias Oficinas ou Potências,
para decidir questões de: organização, doutrina ou liturgia (também chamado
de: Congresso ou Convento).
CONVENÇÃO DE COLÔNIA Celebrada no ano de 1535, para refutar as
calúnias que aquele tempo circulavam contra a Maçonaria.
CONVENÇÃO DE YORK Celebrada no ano de 926, onde foram redigidas as
Constituições Góticas. São os documentos maçônicos mais antigos que se
conhecem. ( O mesmo que Constituição Gótica).
CONVENTÍCULO Pequena assembléia secreta, regular, de maçons.
CONVENTO Assembléia anual de todos os deputados das Lojas de uma
mesma potência.
CONVENTO (VEP) Convento (VEP). É a reunião de várias Oficinas ou
Potências, para decidir questões de: organização, doutrina ou liturgia (também
chamado de Convenção ou Congresso).
CORDA DE OITENTA E UM NÓS A corda que circunda a Loja, que
simbolizam a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da
face da Terra. CORDEIRO Símbolo da mansidão no grau 17, do Rito Escocês
Antigo e Aceito
CÔVADO Medida antiga, usada pelos babilônios, egípcios, hebreus, gregos e
romanos. Correspondia à distância entre o cotovelo até a extremidade do dedo
superior. Equivalente a 50,4cm. Um côvado era subdividido em: mão (8,4 cm) e
dedo (2,1 cm).
CREDENCIAL Documento expedido por uma Loja ou por uma Potência,
outorgando poderes (plenos ou limitados), especificamente para determinados
atos.
CRENÇA EM DEUS Condição indispensável e primeira para que uma pessoa
possa ingressar nos mistérios da Maçonaria "Qualquer que seja a religião de
um homem, ele não será excluído da Ordem, contando que ele acredite em
Deus".
CRUZADAS Expedições que eram organizadas na Idade Média para resgatar
o Santo Sepulcro.
CUNHADA Tratamento que os maçons dão às esposas dos seus irmãos da
Ordem.
DAR A PALAVRA Prerrogativa com que o Venerável Mestre dá aos obreiros,
para estes se manifestem sobre determinado assunto.
DECORAÇÃO É um conjunto de adornos que ornamentam uma Loja,
variando de acordo com o grau em que está funcionando.
DECORAR AS COLUNAS O ato dos Oficiais de uma Oficina, ocuparem os
seus devidos lugares respectivos para os trabalhos maçônicos.
DECRETO Decisão de uma autoridade, consubstanciada por um instrumento
formal com que é notificada àqueles aos quais deve obrigar. É a decisão
suprema do Grão-Mestre ou do Soberano Grande Comendador.
DELTA Quarta letra do alfabeto grego. Triângulo Sagrado pelos maçons,
símbolo da Divindade e da natureza. É o emblema da Tri-Unidade. É também o
símbolo da tripla Força indivisível entre os maçons.
DELTA LUMINOSO Localizado no Oriente, em cima do trono do venerável
Mestre, brilha o Delta Luminoso. É o símbolo do Poder Supremo. Representa a
ONISCIÊNCIA, que é a suprema realidade, em seus três lados.
DEPUTADO Oficial eleito que representa a Loja junto a sua Potência
DESBASTAR Nas reuniões de banquete, é o ato de trinchar os manjares.
DESBASTAR A PEDRA BRUTA Trabalho do Aprendiz Maçom, que com o
Maço e o Cinzel, faz-se simbolicamente o desbaste da pedra-bruta, tentando
livrar-se das asperezas do seu caráter.
DESENHO DE ARQUITETURA Atas e demais escritos maçônicos
DESPERTAR Reiniciar as atividades maçônicas (de um maçom ou de uma
Loja)
DESPOJAR DOS METAIS Rito praticado por todas as obediências maçônicas
do mundo. Simboliza o estado de desnudez do candidato profano em relação a
bens materiais.
DEUS Ser Supremo, em que se alicerçam todas as religiões e consequentemente
onde é alicerçada a Maçonaria. Na maçonaria Ele é denominado pela
Maçonaria, como O Grande Arquiteto do Universo.
DEZEMBRO Theved (no calendário maçônico)
DIGNIDADES Os cinco cargos mais importantes em uma Loja: o Venerável
Mestre, o Primeiro Vigilante, o Segundo Vigilante, o Orador e o Secretário.
DIMENSÕES Medidas simbólicas da Loja (relacionadas com a universalidade
maçônica).
DIPLOMA Documento oficial, de que constam os nomes e as qualidades
maçônicas e profanas de um irmão. É expedido pela autoridade regular,
firmado pelas primeiras dignidades da Loja, com a devida rubrica do
diplomado.
DISPENSA Poder outorgado a uma autoridade ou potência maçônica regular,
para isentar um maçom ou grupo de maçons, do estrito cumprimento de seus
deveres, direitos e funções de certas prerrogativas maçônicas.
E.’. V.’. D.’. Do Latim Egregius Vixit Domino (Viveu para O Senhor). Usado
nas lápides dos túmulos de maçons ilustres, que prestaram grandes serviços à
comunidade e ao Senhor.
ELIUL Agosto, no Calendário Maçônico.
ENDOENÇAS Cerimônia celebrada na Sexta-Feira Santa, exclusivamente
para os iniciados acima do grau 19o.
ENTRE COLUNAS Local onde um maçom fica em Loja, para ser: sabatinado,
apresentar uma peça de arquitetura ou outro trabalho. Termo também
utilizado para especificar de que o que está sendo dito, deve ser mantido no
mais profundo segredo.
EQUINÓCIOS Pontos da órbita da Terra ao redor do Sol, em que a inclinação
polar forma um ângulo reto com a linha traçada entre a Terra e o Sol,
resultando nessa ocasião, o dia ter a mesma extensão da noite em todas as
regiões terrestres.
ESCADA DE JACÓ A escada mística vista por Jacó (Gên. 28:12, 13), que
simboliza a evolução do homem em seu perpétuo fluxo e refluxo , através de
nascimentos e mortes, desdobrando-se em hierarquias, mundos, reinos de vidas
e raças. Consta de quatorze degraus, mas filosoficamente são tantos quanto as
virtudes necessárias para o aperfeiçoamento do ser humano.
ESCOCÊS TRINITÁRIO (OU PRÍNCIPE DAS MERCÊ) Título dado ao
maçom no grau 26 do Rito Escocês Antigo e Aceito
ESCOCISMO Termo que designa o Rito Escocês Antigo e Aceito.
ESCRUTÍNIO Votação
ESFERAS Bolas (brancas e pretas) utilizadas nos escrutínios secretos. Servem
para exprimir os votos. A esfera branca aprova e a esfera negra reprova.
ESPADA Acessório utilizado em várias cerimônias maçônicas, que simboliza o
poder a autoridade.
ESPADA FLAMEJANTE O mesmo que espada flamígera.
ESPADA FLAMÍGERA Espada entregue ao Venerável Mestre, no dia da sua
instalação. Sua lâmina é sinuosa, o que representa o fogo do céu. Nas mãos do
Venerável Mestre, significa a potência espiritual.
ESQUADRO A segunda das três grandes "luzes" que iluminam a Loja.
Simboliza a rigorosa equidade e constante conciliação entre as oposições
necessárias existentes entre os obreiros de uma Loja.
ESSÊNIOS Seita dos tempos antigos que tem uma grande analogia com a
sociedade maçônica. Os Essenios, viviam reunidos em congregações. Se
dividiam em quatro classes e tinham palavras e sinais próprios para se
reconhecerem entre si. Se um profano quisesse ser iniciado, teria que passar
por três anos de provas. Quando era iniciado, recebia um martelo e um avental
branco. Era uma sociedade hebraica, praticavam o amor a Deus e a
fraternidade entre os homens. O iniciando quanto era admitido, doava tudo o
que tinha para a Ordem e, o que eram divididos entre eles.
ESTANDARTE DA LOJA Bandeira que representa uma Loja maçônica
ESTAR A COBERTO 1 - Informar que o Templo está livre de estranhos ao
quadro da Loja (está coberto e em segurança, tanto interna com externamente)
2 - Manutenção dos segredos maçônicos e da pureza dos seus princípios
ESTAR A NÍVEL (OU A PRUMO) O mesmo que estar a coberto
ESTATUTOS denominação da lei maçônica geral, promulgada por uma
Potência, visando regular as atividades de todas as Lojas e obreiros que
trabalham em sua obediência.
ESTRELA Nas Lojas maçônicas aparecem diversas espécies de estrelas, cujos
significados convém considerar, pois no Templo nada existe por mera
ornamentação.
ESTRELA FLAMEJANTE Estrela hexagonal (ou de seis pontas), que é um dos
ornamentos da Loja. É o símbolo da divindade cósmica. Para que isto torne-se
mais evidente, traz inscrita em seu centro, a letra "G" alusiva a Deus (ou
Geômedra). É também o astro que ilumina e simboliza o grau de companheiro.
ESTRELA FLAMÍGERA O mesmo que Estrela Flamejante
EXALTAÇÃO O mesmo que elevação a um grau superior (ex: elevação do
Companheiro a Mestre).
EXPERTOS Dignitários de Lojas Simbólicas e substitutos eventuais dos
Vigilantes.
FAZER FOGO Na linguagem dos banquetes quer dizer beber.
FÉRIAS Suspensão temporária dos trabalhos maçônicos (por um período prédeterminado).
FESTAS DA ORDEM (OU FESTAS DE SÃO JOÃO)
Cerimônias solsticiais - A do verão é a festa do reconhecimento e a do inverno é
a festa da esperança.
FESTAS DE SÃO JOÃO Cerimônias solsticiais - A do verão é a festa do
reconhecimento e a do inverno é a festa da esperança, ambas em homenagem
aos Padroeiros da Ordem.
FEVEREIRO Adar (no calendário maçônico)
FILHO DA VIÚVA Designação dado aos maçons entre si (especialmente do
terceiro grau). FILHO DE HIRAN Designação dada aos Mestres Maçons.
FILHOS DA LUZ Forma freqüente de designar os maçons.
FILIAÇÃO Adesão de um maçom a uma loja regular, diferente daquela em
que ele foi iniciado.
FOGO Um dos quatro elementos purificadores na cerimônia de iniciação ou
elevação do candidato.
FORÇA Um dos três sustentáculos de uma Loja, simbolizada por um dos
ângulos do Triângulo misterioso ou Delta Sagrado. É também representado por
uma das colunas sob a autoridade do Primeiro Vigilante.
FRANCO MAÇOM Denominação utilizada para representar todos os maçons
FRANCO-MAÇONARIA O mesmo que Maçonaria.
FRANJA ORLADA O mesmo que borda ou orla dentada
FUNDADORES Nome que se dá aos irmãos que constituem uma nova Loja,
até a seção inaugural solene e da regularização.
FUSTE Parte da coluna compreendida entre a base e o capitel. Não é
cilíndrico, diminuindo para cima cerca de uma sexta parte. Esta disposição
além de aumentar a solidez da coluna, dá-lhe mais graça.
G Para os maçons, é a letra sagrada, inscrita no centro do esquadro. Significa:
1 - A primeira letra de Deus em inglês (God) 2 - O início da palavra Geometria
(símbolo da arte da arquitetura) 3- o início das palavras: Gnose, Gênio e
Gravitação.
GABINETE O mesmo que escritório.
GARRA DE LEÃO ou DE MESTRE Cumprimento característico dos Mestres
Maçons
GEMANOS, GEMANOS, MAS ESPEREMOS! Palavras ditas no ritual de
Luto, acompanhada da Bateria de Luto, em memória de algum irmão que
partiu para o Oriente Eterno.
GÊMEOS Na Maçonaria é o termo utilizado entre os irmãos que foram
iniciados em uma mesma data e em um mesmo Templo.
GEOMETRIA É a arte ou a ciência de medir. Representada nas cerimônias e
simbologia maçônica, principalmente no grau de Companheiro.
GLÁDIO Espada
GLOBO Esfera
GNOSE Palavra originada do grego gnosis que significa conhecimento e à qual
alguns dão também o sentido de intuição.
GOLPES São os das baterias, determinados pelos Ritos e Grau respectivo.
GOTEIRA Termo utilizado entre os maçons, para dizer que uma pessoa que
está entre os irmãos não pertence a Maçonaria.
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO Título da Divindade Suprema em
todos os Ritos e Sistemas maçônicos de todo o mundo.
GRANDE CHANCELER E GUARDA-SELOS O Chanceler da Grande Loja.
GRANDE COMENDADOR Nome dado ao presidente do Supremo Conselho
do Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO Título dado ao maçom no grau 27
do Rito Escocês Antigo e Aceito
GRANDE ELEITO PERFEITO (OU SUBLIME MAÇOM) Título dado ao
maçom no grau 14 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ (OU PATRIARCA DAS
CRUZADAS) Título dado ao maçom no grau 29 do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
GRANDE INSPETOR Título dado ao maçom no grau 11 do Rito Escocês
Antigo e Aceito (também Grande Escocês)
GRANDE INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR Título dado ao maçom
no grau 31 do Rito Escocês Antigo e Aceito
GRANDE INSPETOR LITÚRGICO Título dado ao maçom no grau 33 do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
GRANDE LOJA Potência Maçônica (Corpo Superior, Independente e
Soberano) a que estão subordinadas as Lojas Simbólicas a ela afiliadas.
Fundada através da reforma de 1717, em Londres, quando tornou a
Maçonaria filosófico-social, as Grandes Lojas se tornaram um corpo superior,
independente e soberano. Uma Grande Loja é comandada por um Grão
Mestre.
GRANDE MESTRE ARQUITETO Título dado ao maçom no grau 12 do Rito
Escocês Antigo e Aceito
GRANDE ORIENTE Potência Maçônica a que estão subordinadas as Lojas
Simbólicas a ela afiliadas. Um Grande Oriente é comandado por um Grão
Mestre.
GRANDE PONTÍFICE (OU SUBLIME ESCOCÊS) Título dado ao maçom no
grau 19 do Rito Escocês Antigo e Aceito
GRANDE SECRETÁRIO O secretário de uma Potência Maçônica
GRANDE SECRETÁRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES Grande Oficial de
uma potência maçônica, responsável pelos assuntos com o exterior.
GRANDE SECRETÁRIO DE RELAÇÕES INTERIORES Grande Oficial de
uma potência maçônica, responsável pelos assuntos internos da potência.
GRANDE SENESCAL Título de Segundo Vigilante da Loja do grau 29o. do
Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRANDE SOBERANO SACRIFICADOR Título do Presidente do
Tabernáculo, no grau 23o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRANDE TESOUREIRO O Tesoureiro da Grande Loja.
GRANDE TODO o Todo-Poderoso Grande Arquiteto do Universo
GRANDES CONSTITUIÇÕES DE 1785 A Constituição responsável pelos
Estatutos Fundamentais do Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRANDES OFICIAIS Denominação dada aos Oficiais que exercem funções a
Grande Secretaria ou ocupam cargos na Alta Administração dos Altos Corpos
administrativos maçônicos. Os primeiros são de nomeação do Grão-Mestre e os
outros são eleitos.
GRÃO MESTRE Nome dado a autoridade máxima de uma Potência
Maçônica.
GRÃO MESTRE ARQUITETO Título do Presidente da Loja no grau 12o. do
Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRÃO MESTRE DE CAVALARIA Título do Presidente Vigilante no Grau
15o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
GRÃO MESTRE DE CERIMONIAS Título da do ao Mestre de Cerimônias
nas Grandes Lojas.
GRÃO MESTRE, SOBERANO GRANDE COMENDADOR Título do
Presidente do Supremo Conselho. É o Primeiro Dignitário da Grande Loja, o
qual preside suas reuniões e trabalhos nas assembléias gerais dos Solstícios.
GRÃO MORDOMO Um dos Oficiais da Loja no grau 29o. do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
GRÃO NOTÁRIO O Secretário da Loja no grau 29o. do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
GRÃO PONTÍFICE Um dos Oficiais da Loja no grau 19o. do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
GRAU Estágio com que se mede os níveis hierárquicos de um maçom
GRAU 01 - GRAUS SIMBÓLICOS Aprendiz Maçom.
GRAU 02 - GRAUS SIMBÓLICOS Companheiro Maçom
GRAU 03 - GRAUS SIMBÓLICOS Mestre Maçom
GRAU 04 - GRAUS INEFÁVEIS Mestre Secreto
GRAU 05 - GRAUS INEFÁVEIS Mestre Perfeito
GRAU 06 - GRAUS INEFÁVEIS Secretário Intimo
GRAU 07 - GRAUS INEFÁVEIS Preboste e Juiz
GRAU 08 - GRAUS INEFÁVEIS Intendente dos Edifícios
GRAU 09 - GRAUS INEFÁVEIS Cavaleiro Eleito dos Nove
GRAU 10 - GRAUS INEFÁVEIS Ilustre Eleito dos Quinze
GRAU 11 - GRAUS INEFÁVEIS Sublime Cavaleiro Eleito (Ou Grande
Escocês)
GRAU 12 - GRAUS INEFÁVEIS Grande Mestre Arquiteto
GRAU 13 - GRAUS INEFÁVEIS Cavaleiro do Arco Real
GRAU 14 - GRAUS INEFÁVEIS Sublime Maçom ou Grande Eleito Perfeito
GRAU 15 - GRAUS CAPITULARES Cavaleiro da Espada ou Cavaleiro do
Oriente
GRAU 16 - GRAUS CAPITULARES Príncipe de Jerusalém
GRAU 17 - GRAUS CAPITULARES Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
GRAU 18 - GRAUS CAPITULARES Cavaleiro Rosa-Cruz
GRAU 19 - GRAUS FILOSÓFICOS Grande Pontífice ou Sublime Escocês
GRAU 20 - GRAUS FILOSÓFICOS Soberano Príncipe da Maçonaria ou
Mestre Ad Vitam
GRAU 21 - GRAUS FILOSÓFICOS Cavaleiro Prussiano ou Noaquita
GRAU 22 - GRAUS FILOSÓFICOS Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe
do Líbano
GRAU 23 - GRAUS FILOSÓFICOS Chefe do Tabernáculo
GRAU 24 - GRAUS FILOSÓFICOS Príncipe do Tabernáculo
GRAU 25 - GRAUS FILOSÓFICOS Cavaleiros da Serpente de Bronze
GRAU 26 - GRAUS FILOSÓFICOS Escocês Trinitário ou Príncipe da Mercê
GRAU 27 - GRAUS FILOSÓFICOS Grande Comendador do Templo
GRAU 28 - GRAUS FILOSÓFICOS Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
GRAU 29 - GRAUS FILOSÓFICOS Patriarca das Cruzadas ou Grande
Escocês de Santo André.
GRAU 30 - GRAUS FILOSÓFICOS Cavaleiro Kadosh ou Areópago Kadosh.
GRAU 31 - GRAUS ADMINISTRATIVOS Grande Inspetor Inquisidor
Comendador
GRAU 32 - GRAUS ADMINISTRATIVOS Príncipe do Real Segredo
GRAU 33 - GRAUS ADMINISTRATIVOS Grande Inspetor Litúrgico.
GRAUS ADMINISTRATIVOS São os graus 31, 32 e 33 do Rito Escocês Antigo
e Aceito
GRAUS CAPITULARES São os graus do 15o. ao 18o. do Rito Escocês Antigo e
Aceito
GRAUS FILOSÓFICOS São os graus do 19o. ao 30o. do Rito Escocês Antigo e
Aceito. Também chamados do Grupo de Lojas subordinadas ao Supremo
Conselho que correspondem do grau 4o. ao 33o.
GRAUS INEFÁVEIS São os graus do 4o. ao 14o. do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
GRAUS RITUALÍSTICOS Graus que dividem os Ritos em séries ou ordens.
Cada grau leva consigo seus ritos de iniciações particulares, seu livro de
ritualística (manual), seu juramento, seus símbolos e modos de
reconhecimentos especiais (sinal, palavra ou toque).
GRAUS SIMBÓLICOS Os três primeiros graus da Maçonaria, também
chamado de Azul, compreendem os graus de: Aprendiz, companheiro e Mestre.
GRAVAR Em linguagem maçônica, quer dizer escrever.
GRAVAR UMA COLUNA Em linguagem maçônica, quer dizer escrever uma
carta.
GUARDA DO TEMPLO Oficial responsável pela guarda do Templo (É o
encarregado de zelar para segurança do Templo pela parte interna da Loja
durante os trabalhos) - Também chamado de Guarda Interno.
GUARDA DOS SELOS (Chanceler) Oficial de uma Loja, responsável pelo
livro de freqüência dos obreiros, da guarda dos carimbos e timbres da Loja (ou
da Ordem) que é aposta nos documentos. Cargo confiado a um Mestre de
ilibada reputação.
HAPHTZIEL Do hebraico, "Vontade de Deus"
HERMES Nome grego de Mercúrio, correspondente ao Toth egípcio, também
denominado de "Três Vezes Grande". Alude à fonte de toda a ciência e toda a
iniciação, da qual provém a doutrina esotérica chamada de Hermetismo, a qual
estão ligados entre outros, a própria Cabala.
HESHVAN Outubro, no Calendário Maçônico
HEXÁGONO Polígono de seis lados e seis ângulos. É um símbolo da criação
universal.
HIERARQUIA DE UMA LOJA - Ordem e subordinação dos dignitários e
oficiais das Lojas, que são assim classificadas:
DIGNITÁRIOS E LUZES SUPERIORES:VenerávelPrimeiro
VigilanteSegundo Vigilante
DIGNITÁRIOS E OFICIAIS DE PRIMEIRA CLASSE: Orador, Secretário,
Tesoureiro.
OFICIAIS DE SEGUNDA CLASSE: Peritos (por sua ordem se houver mais de
um), Arquivista Guarda SelosMestre de Cerimônias
OFICIAIS DE TERCEIRA CLASSE: Diáconos (por sua ordem), Esmoler
Hospitalar (Hospitaleiro), Guarda Externo do Templo (Cobridor), Guarda
Interno do Templo, Mestre Arquiteto, Mestre de Banquetes, Mestre Decorador,
Porta Bandeira, Porta Espada, Porta Estandarte, Outros cargos.
HIRAN (REI DE TIRO) Personagem bíblico (Reis V, 1-18 e IX, 27 - Crô. II
3;16) é relacionado como a construção do Templo de Salomão. Seu túmulo está
situado a mais ou menos 8 quilômetros de Tiro, e é ainda visível. Foi Hiran Rei
de Tiro que enviou o Mestre Hiran Abif, madeiras de pinho de Líbano e
operários para a construção do Templo.
HIRAN ABIF Dos três personagens com este nome que são invocados pela
Bíblia, o que os maçons de todas as épocas e de todos os ritos consideram como
o Mestre dos mestres, é Hiran Abif. Arquiteto responsável pela construção do
Templo de Salomão.
HOMEM LIVRE Aquele que não é escravo, nem servo e não vive a mercê de
preconceitos. HONORÁRIO Membro de uma Loja, isento de todas as
contribuições.
HORA Simbolicamente, é o tempo indicado para o início e o término dos
trabalhos maçônicos (cada grau utiliza de uma terminologia e horário para tal
fim)
HORROR Denominação de um dos sinais no grau de Mestre-Maçom.
HOSPITALEIRO Oficial de uma Loja, responsável de recolher os donativos e
visitar, cuidar e socorrer os enfermos, membros da Loja, ou mesmo profanos
aos cuidados do mesmo.
HUR Na simbologia maçônica quer dizer Viva! ou Liberdade!
HUZÉ Grito de aclamação do maçom no Rito Escocês Antigo e Aceito. Uma
velha aclamação escocesa que significava "Viva o Rei".
I.’.N.’.R.’.I.’. Tetragrama que encerra o significado secreto da palavra sagrada
do Cavaleiro Rosa-Cruz. Esta palavra sagrada, não é pronunciada. É solicitada
por meio de interrogatório especial, que só um R.’. C’.’. sabe encontrar.
IDADE MAÇÔNICA Senha de reconhecimento de maçom em cada grau.
Perguntar a idade a um maçom, equivale perguntar o seu grau, pois no Rito
Escocês Antigo e Aceito, cada grau corresponde a um número simbólico.
IGNORÂNCIA palavra que significa a total ou parcial ausência de
conhecimento e falta de saber.
ILUSTRE Tratamento dado aos maçons revestidos de grau e dignidades
elevadas e título de alguns Oficiais de certas Oficinas superiores às simbólicas.
ILUSTRE CAPITÃO DA GUARDA Título de um Grande Oficial do grau 33o.
do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito.
ILUSTRE CAPITÃO DA GUARDA Um dos Oficiais da Loja no grau 33o. do
Rito Escocês Antigo e Aceito.
ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE Título dado ao maçom no grau 10 do Rito
Escocês Antigo e Aceito
ILUSTRE GRANDE SECRETÁRIO DO SANTO IMPÉRIO Um dos Oficiais
dos Supremos Conselhos do grau 33o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
ILUSTRE GRANDE SECRETÁRIO DO SANTO IMPÉRIO Título de um
Grande Oficial do grau 33o. do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
IMPOSTOR Profano que tenta se passar por maçom, ou ex-maçom que sendo
expulso da Ordem, continua a se apresentar como maçom.
IMPURO Profano rejeitado pelas sindicâncias, quando proposto para
ingressar nos mistérios da Maçonaria.
INAUGURAÇÃO Cerimônia que consagra os Templos maçônicos.
INCIAÇÃO Cerimônia ritual, por meio da qual o profano é admitido na
Maçonaria.
INEFÁVEL Do latim in, negativo e fabulare, falar (Não se pode pronunciar,
não se pode falar). Segundo a tradição judaica, é proibido pronunciar o
Tetragramaton, ou sagrado nome de Deus. Costume reverencial também
observado na Maçonaria. Assim o Tetragramaton é chamado de Nome inefável.
Os graus 4 ao 14 do Ritos escocês Antigo e Aceito são chamados de inefáveis
por estarem empenhados na investigação e na contemplação do Nome inefável.
INQUISIÇÃO Instituição cuja finalidade foi a de procurar punir a heresia. A
partir de 1209, o Papa Inocência III procurou dar um novo aspecto, nomeando
São Domingos em 1215 como Inquisidor Geral. Em 1232 foi introduzida na
Espanha e daí para toda a Europa. Por este código impiedoso, foram julgados,
além de muitos inocentes, cuja culpa principal muitas vezes era o de serem
ricos, muitos judeus e mouros foram vítimas do fanatismo e da inveja. Muitos
Maçons também foram vítimas da cruel instituição. O Cardeal José Firrao
condenava a morte não só todos os maçons, como todo aquele que se
manifestasse interesse em entrar para a Ordem. Durante muitos anos o Santo
Oficio que condenara a morte entre milhares de pessoas, Giordano Bruno e té
Galileu que foi condenado a reclusão perpétua em uma casa de campo. o Santo
Ofício, mancomunado com a congregação do Index, chegou a proibir a leitura
de quatro mil livros, sobre a pena da excomunhão. Os próprios teólogos
católicos sofreram muitas dificuldades com este organismo. Desautorado pelo
Papa João XXIII, o index foi suprimido pelo Papa Paulo VI, que iniciou a
reforma do Santo Ofício, que passou a ter a denominação de Congregação para
a doutrina da Fé.Na Maçonaria, a inquisição é o símbolo do obscurantismo e
do fanatismo prepotente.
INSPETOR Título de alguns oficiais das Lojas nos graus: 4o., 9o. e 10o.
INSPETOR LITÚRGICO Denominação do maçom do grau 33.
INSTALAÇÃO Cerimônia ritual com que fica regularizada uma Loja.
Também se diz na tomada de posse do Venerável Mestre e dos Oficiais de uma
Loja.
INSTÂNCIA Funcionamento de uma Loja, desde a sua instalação até o
recebimento de sua Carta Constitutiva.
INSTRUÇÃO Nome dado as reuniões que tem como finalidade, a de instruir os
irmãos na doutrina e nas liturgias maçônicas.
INSTRUMENTOS DE TRABALHO São determinados instrumentos
profissionais, a maioria tirada da antiga arte arquitetônica, que a Maçonaria
simbólica usa como emblema de virtudes e ensinamentos. A tradição maçônica
comum, remonta sua origem à construção do Templo de Salomão.
INSTRUTOR Irmão encarregado de ministrar ensinamentos maçônicos.
INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS Título dado ao maçom no grau 08 do Rito
Escocês Antigo e Aceito
INVENI VERBUM IN ORE LEONIS Frase correspondente a I.’. V.’. I.’. O.’.
L.’., bordadas no colar do Grande Tesoureiro do 13o. grau do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
INVESTIDURA Ato de dar posse a um cargo.
INVOCAÇÃO Oração que os Veneráveis e demais Luzes de uma Loja dirigem
ao Grande Arquiteto do Universo, durante os trabalhos.
IOD Letra cabalística que significa Deus ou Princípio
IRMÃO DA ORDEM Nome dado freqüentemente ao maçom
IRMÃO DO QUADRO Nome dado aos irmãos de uma mesma Loja
IRMÃO EM TRÂNSITO Maçom que não reside em determinada localidade
mas que a visita temporariamente.
IRMÃO EXPERTO Oficial de uma Loja simbólica, encarregado de reconhecer
os visitantes, executar as votações e substituir os oficiais ausentes.
IRMÃO TERRÍVEL Oficial designado na iniciação, é o responsável pela
coordenação, preparação e condução dos iniciandos.
JAFET Nome de um dos filhos de Noé (Gên 9:18) incorporado às tradições e
rituais maçônicos.
JAKIM Nome hebraico derivado de Jah, abreviatura de Jeová (Sal.68:4) e
achim, "estabelecer" . Era a segunda coluna do templo de Salomão.
JANEIRO Schevat (no calendário maçônico)
JEOVAH ou JEOVÁ Nome judeu da Divindade criadora. No rito escocês
Antigo e Aceito se encontra nos graus: 5, 13, 14, 20,23, 24,25,26 e 27.
JERUSALÉM CELESTE Cidade Simbólica, mencionada no grau 19o. do Rito
Escocês Antigo e Aceito. No grau 19o., também denominado Grande Pontífice
ou Sublime Escocês.
JÓIA DO ARQUITETO DECORADOR Um maço e um Cinzel ou duas réguas
cruzadas
JÓIA DO CHANCELER Um sinete (carimbo) da Loja
JÓIA DO COBRIDOR EXTERNO Uma espada ou alfanje
JÓIA DO COBRIDOR INTERNO (GUARDA DO TEMPLO) Duas espadas
cruzadas.
JÓIA DO DECORADOR Um Maço e um Cinzel.
JÓIA DO EXPERTO Uma espada, ou um punhal, ou uma régua, ou duas
espadas cruzadas, ou ainda um olho.
JÓIA DO HOSPITALEIRO Uma bolsa.
JÓIA DO MESTRE DE BANQUETES Uma Cornucópia
JÓIA DO MESTRE DE CERIMÔNIAS Uma régua ou dois bastões cruzados.
JÓIA DO MESTRE DE HARMONIA Uma lira
JÓIA DO ORADOR Um livro aberto.
JÓIA DO PAST-MASTER O postulado 47 de Euclides, gravada em uma
lâmina de prata, dentro de um esquadro.
JÓIA DO PORTA BANDEIRA Uma bandeira
JÓIA DO PORTA ESPADAS Uma Espada.
JÓIA DO PORTA ESTANDARTE Um estandarte
JÓIA DO PRIMEIRO DIÁCONO Uma pomba dentro de um triângulo, uma
pomba ou um Sol dentro do Compasso .
JÓIA DO PRIMEIRO VIGILANTE O Nível
JÓIA DO SECRETÁRIO Duas penas cruzadas
JÓIA DO SEGUNDO DIÁCONO Uma pomba ou uma lua dentro do
Compasso
JÓIA DO SEGUNDO VIGILANTE O Prumo
JÓIA DO TESOUREIRO Uma ou duas chaves cruzadas
JÓIAS DO VENERÁVEL MESTRE A Esquadria. (O esquadro, o compasso, e
semento do círculo e o Sol com "o olho que tudo vê").
JÓIAS IMÓVEIS São: o Quadro de Traçar (prancha ou lousa), a Pedra Bruta
e a Pedra Cúbica
JÓIAS MÓVEIS São: o Esquadro, o Nível e o Prumo (distintivos dos cargos do
Venerável Mestre, do Primeiro Vigilante e do Segundo vigilante
respectivamente.).
JÔNICA Veja Coluna
JUBELAS, JUBELOS JUBELUM Nome dos três maus companheiros que
assassinaram Hiram Abif.
JULHO Ab (no calendário maçônico)
JUNHO Thamuz (no calendário maçônico).
JURAMENTO Solene compromisso que presta um candidato ou maçom
(Obrigação com que um maçom impõe perante a Ordem).
JUSTA, PERFEITA E REGULAR Diz-se de uma Loja legalmente constituída e
instalada. JUSTIÇA A Maçonaria incute através de seus ensinamentos, que a
Justiça reja a vida de todas as coisas e seres dentro da harmonia na vida do
homem.
KABALA Veja Cabala
KADOSH Do hebraico, "consagrado ou santo" Na Maçonaria serve para
designar um grau e um sistema.
KISLEV Novembro, no Calendário Maçônico.
L.’. E.’. T.’. Triagrama correspondente a Lux et tenebris, lema dos Cavaleiros
Rosa-Cruz.
L.’. S.’. Insígnia do grau 22o. do Rito escocês Antigo e Aceito (iniciais de
Líbano e Salomão).
LANDMARK (Baliza, limites, termos) Um Landmark não é nem um símbolo,
nem uma alegoria e sim, uma regra. Se define um Landmark, como uma regra
de conduta, que deve ser mantida imutável desde os primórdios tempos até o
futuro. Esta forma de Lei pode ser de tradição escrita ou oral. São consensuais
e devem ser mantidas intactas, em virtude de compromissos solenes e
invioláveis.
LENDA Segundo a lenda, Hiran Abif era um homem de Tiro, filho de uma
viúva da tribo de Neftali (I Reis 7:14) e (II. Crô. 2: 13--14). Que foi enviado por
Hiran (Rei de Tiro) ao rei Salomão para a construção do Templo de Jerusalém.
A lenda simbólica maçônica o considera Hiran Abif como "O Arquiteto do
Templo de Salomão". Esta lenda inspira sobretudo em uma das cerimônias
mais lindas da Maçonaria (a passagem de companheiro para mestre).
Verdadeiro psicodrama, esta cerimônia reconstrui o assassinato do Mestre
Hiran no Templo de Salomão, por três companheiros descontentes. A busca do
seu corpo por mestres desconsolados, o descobrimento de uma acácia plantada
no lugar em que ele havia sido enterrado e, finalmente a ressurreição de cada
um dos irmãos elevado a condição de mestre. Esta lenda provém de um
mistério representado desde a Idade Média.
LENDAS Relatos simbólicos ou alegóricos de certas verdades, leis ou fatos da
natureza, porém no geral, requerem uma chave para a sua exata interpretação.
Podem ter sentido cósmico, individual ou místico filosófico. Na Maçonaria,
várias são as lendas como: A construção do Templo, etc.
LEVANTAR COLUNAS Diz-se de uma Loja que voltou a funcionar
regularmente depois de haver permanecido inativa por um determinado
período.
LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE Lema maçônico
emancipador e regenerador das classes sociais. Só os homens livres e de bons
costumes e igualdade de condições, pode conviver fraternalmente em uma
sociedade organizada. Todos os membros maçônicos devem ser: livres e iguais
perante a si, seus irmãos e perante a Lei.
LICENÇA Permissão para ausentar-se de sua Loja por motivos e deveres
superiores ou moléstias graves. Pode ser limitada ou ilimitada. É isenta de
contribuições durante a sua vigência.
LIMPO E PURO Profano ou maçom, quando julgado e aprovado em
sindicância.
LINGUAGEM MAÇÔNICA Linguagem especial, compreendida apenas pelos
iniciados nos mistérios da Maçonaria.
LIVRE Diz-se de um cidadão em pleno gozo de seus direitos civis. Condição
para um homem ser Maçom.
LIVRO DA LEI A Bíblia Sagrada (O mesmo que Livro Sagrado)
LIVRO DA LEI (Abertura do Livro da Lei nos graus simbólicos) Grau 1 -
Salmo 133Grau 2 - Amós VII, 7-8Grau 3 - Eclesiastes XII, 1-7
LIVRO DE ARQUITETURA O livro de atas
LIVRO DE DISCIPLINA Livro que contem as acusações, faltas e penalidades
contra os irmãos. Também chamado de Livro Vermelho.
LIVRO DE PRESENÇA Registro no qual os obreiros de uma Loja e seus
visitantes apõe sua assinatura em cada reunião.
LIVRO NEGRO Livro que registra os nomes e as sentenças dos irmãos
expulsos da Ordem e dos profanos recusados à admissão da mesma.
LIVRO TOMBO O livro onde são anotados os bens móveis da Loja ou
Potência.
LIVRO SAGRADO A Bíblia Sagrada (O mesmo que Livro da Lei)
LIVRO VERMELHO Livro que contem as acusações, faltas e penalidades
contra os irmãos. Também chamado de Livro de Disciplina.
LOJA Local em que os maçons se reúnem (o mesmo que Templo). Sua entrada
principal se localiza no ocidente, o Venerável Mestre no oriente. Uma Loja
para estar devidamente regular, deve contar com pelo menos sete mestres. A
reunião deve ser sempre em um local coberto e devidamente fechado.
LOJA AZUL Loja simbólica, completa em três graus.
LOJA CAPITULAR Loja subordinada ao Supremo Conselho do Rito Escocês
Antigo e Aceito, especificamente as do grau 4o. ao 9o.
LOJA DE SÃO JOÃO Nome dado antigamente à todas as Lojas Simbólicas,
em geral precedendo a sua denominação. Ainda hoje usado para denominar
Loja Maçônica.
LOJA IRREGULAR reunião não autorizada de maçons regulares ou
declarados irregulares e com os quais não se pode reunir.
LOJA JUSTA Loja com cinco membros, a qual não tem o direito de iniciar ou
conceder aumento de salários.
LOJA JUSTA E PERFEITA É uma Loja constituída por pelo menos sete
Mestres e reunidos nos trabalhos o mínimo de sete irmãos.
LOJA MÃE Loja onde o maçom foi iniciado.
LOJA PERFEITA Veja loja Justa e Perfeita.
LOJA SIMBÓLICA Oficina dos três graus iniciais (Loja Azul)
LOJA SIMPLES loja de estudos formada pela reunião de três maçons
LOJAS DE PERFEIÇÃO Grupo de Lojas subordinadas ao Supremo Conselho
do Rito Escocês Antigo e Aceito, especificamente as do grau 4o. ao 9o.
LOJAS IRMÃS Lojas de uma mesma Obediência ou que fazem tratados de
amizade.
LOWTON Filho ou neto de maçom (de 7 a 12 anos), que é apresentado e
adotado por uma Loja de acordo com um ritual próprio. O Lowton pode ser
iniciado aos 18 anos de idade, mediante o prévio consentimento do seu pai ou
tutor.
LUMINARES O sol e a Lua que iluminam a "abóbada celeste" da Loja.
LUVAS BRANCAS Símbolo da pureza. As luvas brancas recebidas no dia da
iniciação evoca o maçom a recordação dos seus compromissos.
LUZES Nome dado aos cinco primeiros Oficiais dignitários de uma Loja
(Venerável Mestre, Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante, orador e Secretário).
LUZES (AS TRÊS GRANDES) São o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso,
sobre o altar (jamais são separados).
LUZES LITÚRGICAS São as que iluminam o Altar e os pedestais, seu número
varia de acordo com o Grau ou Rito. São utilizados velas ou lâmpadas).
LUZES MÍSTICAS São as três Luzes Menores: as velas (colocadas no Oriente,
ao Sul e no Ocidente), representando o Pai, o Filho e o Espírito Santo da
Divindade.
MACHADO Usado na antigüidade com o duplo corte, foi durante muito tempo
o símbolo do poder. Dele derivou o malhete maçônico, tido como Símbolo do
poder e da autoridade.
MAÇOM Etimologiacamente, este nome provém do baixo latim machio
(cortador de pedras) ou também do inglês mason e do francês maçom
(pedreiro). É um membro da Maçonaria.
MAÇONARIA Sociedade de ensinamentos simbólicos e iniciatórios. Seu ideal é
a Liberdade, a Fraternidade e a Igualdade.É um movimento filosófico
admitindo a pesquisa da Verdade, com total liberdade de orientação e de
opinião. Suas Lojas são encontradas em todos os recantos da Terra. Na
Maçonaria são admitidos pessoas de todos os credos e religiões, sendo no
entanto a condição primordial, que a pessoa que pretenda ingressar na
Maçonaria, é crer em Deus. A pessoa tem também que ser livre e de bons
costumes.
MAÇONARIA ANTIGAM Numa Pompílio criou os Colégios para perpetuar
os antigos Mistérios. Acabou sendo abolida pelo Senado Romano em 80 a.C. e
restaurados 20 anos depois. Convertidos posteriormente em Colégio de
Arquitetos. Mais tarde, se espalhou por toda a Europa, mais especificamente
na ilha Comacina no lago de Como ao norte da Itália. A esta época, remonta a
arquitetura romanesca e muito do posterior renascimento posterior das Lojas
da Europa. Estas Lojas apresentam marcante analogia com o moderno sistema
maçônico, pois estavam organizadas com Mestres e Discípulos sob o governo de
um Gastaldo ou Grão-Mestre. Tinham: Mestres, Guardiães, sinais, toques,
palavras de passe e juramentos de sigilo e de fidelidade. Usavam aventais e
luvas brancas. Entre os seus símbolos figuravam: o Leão de Judá, o Esquadro,
o nó de Salomão, o Compasso, o Nível o Fio de Prumo e a Rosa. Os Mestres de
Camocini são mencionados no código do rei lombardo Rothares (643) e no
Memoratório do rei Luitprant (713), onde lhes São outorgados o título de
Homens Livres do Estado da Lombardia.
MAÇONARIA AZUL Nome dado a maçonaria simbólica (do grau 1 ao 3)
MAÇONARIA BRANCA Nome dado aos graus filosóficos do Rito Escocês
Antigo e Aceito (do grau 31 ao 33).
MAÇONARIA FILOSÓFICA É a que baseia seus ritos e a conduta em
universal princípios filosóficos. Corresponde dos graus 4o. ao 29o. do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
MAÇONARIA NEGRA Nome dado aos graus filosóficos do Rito Escocês
Antigo e Aceito (do grau 19 ao 30).
MAÇONARIA VERMELHA Nome dado aos graus filosóficos do Rito Escocês
Antigo e Aceito (do grau 4 ao 18).
MAIO Sivan (no calendário maçônico)
MALHETE Martelo (ou pequeno malho) com duas cabeças, de madeira ou de
marfim, utilizado em Loja pelo Venerável Mestre e pelos Vigilantes. Também
utilizada pelas autoridades maçônicas a que ele tenham direito.
MARCHA Técnica maçônica adotada nos três graus simbólicos para o
candidato a perfeição a caminhar do Ocidente para o Oriente. (isto é, das
trevas para a Luz)
MARÇO Nissan (no calendário maçônico)
MEIA NOITE Momento em que o Sol passa por um meridiano diametralmente
oposto ao meio-dia. Simbolicamente a hora que os Aprendizes, Companheiros e
Mestres e em muitos outros graus maçônicos encerram seus trabalhos à meianoite-
em-ponto.
MEIO DIA Momento em que o Sol passa por um meridiano diametralmente
oposto a meia-noite. Simbolicamente a hora que os Aprendizes, Companheiros
e Mestres e em muitos outros graus maçônicos iniciam seus trabalhos ao meiodia-
em-ponto.
MESTRE ARQUITETO Cargo administrativo de uma Loja simbólica, em que
o maçom é responsável pelo cargo de arquiteto, conservação do mobiliário e
dos locais da Loja.
MESTRE ARQUITETO Cargo administrativo de uma Loja simbólica.
MESTRE DE BANQUETE Cargo administrativo de uma Loja simbólica, (o
responsável pela coordenação, preparação e administração dos banquetes).
MESTRE DE CERIMÔNIA Oficial responsável pela postura dos maçons,
dentro da ritualística, pela composição, e pela distribuição dos cargos em Loja.
MESTRE DE HARMONIA Oficial responsável pela música nas cerimônias.
MESTRE DE ISRAEL Título do grau 7o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
MESTRE DECORADOR Cargo administrativo de uma Loja simbólica.
(Responsável pela decoração inclusive nos Banquetes).
MESTRE MAÇOM Título dado ao maçom no grau 03 do Rito Escocês Antigo
e Aceito.
MESTRE PERFEITO Título dado ao maçom no grau 05 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
MESTRE SECRETO Título dado ao maçom no grau 04 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
METAIS Termo que designa dinheiro entre os maçons (sinais exteriores de
riqueza e das paixões humanas).
MOBILIÁRIO Parte do equipamento necessário para o funcionamento de uma
Loja maçônica.
MOEDAS CUNHADAS Termo que designa dinheiro entre os maçons (o
mesmo que metais)
NADIR Ponto imaginário que supõe situado diretamente sob os nossos pés.
(oposto ao zênite).
NEKAN Do hebraico, vingança.
NEÓFITO Maçom recém iniciado nos mistérios da Maçonaria.
NISSAN Março, no Calendário Maçônico.
NOAQUITA (OU CAVALEIRO PRUSSIANO) Título dado ao maçom no grau
21 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
NOME MAÇÔNICO O mesmo que nome simbólico.
NOME SIMBÓLICO Prerrogativa que um maçom tem de escolher um
pseudônimo em substituição do seu próprio nome, (hoje quase não mais
usado), fazendo com que seu verdadeiro nome fique mantido em sigilo quando
lavrado nas atas das Lojas.
NORTE Lado esquerdo da entrada da Loja. O mesmo que Coluna do Norte.
NOVEMBRO Kislev (no calendário maçônico)
O OLHO QUE TUDO VÊ Representa a onisciência do Grande Arquiteto do
Universo (Deus) - O olho que jamais dorme - Visão superior.
OBEDIÊNCIA Grupo de Lojas que aceitam uma mesma autoridade.
ÓBOLO Donativo entregue por cada um dos maçons para obras de
beneficência.
OBREIRO Todos os maçons que estão trabalhando em uma seção maçônica.
OBRIGAÇÃO Compromisso tomado sob juramento ao neófito na cerimônia
de iniciação.
OFICIAL Mestre maçom, encarregado de uma responsabilidade em Loja.
ORADOR Oficial responsável pela guarda da Constituição, Regulamentos e
Regimento Interno de uma Loja.
ORDEM Sinônimo de maçonaria.
ORDEM DOS TEMPLÁRIOS Também chamada de pobres dos Cavaleiros de
Cristo e do templo de Salomão, foi fundada em 118 em Jerusalém. com a
finalidade de proteger o peregrinos que iam para a Terra Santa.
ORIENTE Local da Loja onde fica o Venerável Mestre, também denominação
de lugar.
ORIENTE ETERNO Estado além da morte.
ORLA DENTADA Borda marchetada de cores branco e preto que circunda o
Pavimento Mosaico, pertencente aos ornamentos de uma Loja.
ÓSCULO (Beijo Fraterno) Antigo costume do Oriente para exprimir a
reverência e o afeto ( Gên. 29:13; Ruth 1:14; Cant. 1:2; Atos 20:37). Ainda
conservado entre os Maçons como prova de sentimento fraternal entre os
irmãos da Ordem.
OUTUBRO Heshvan (no calendário maçônico).
PADRINHO Nome dado ao maçom que apresenta um profano para ser
iniciado. É o responsável pelas instruções ao seu afilhado, até que este atinja o
grau de companheiro.
PAINEL DA LOJA Quadro de pano, papel ou madeira, na qual estão
desenhadas as figuras que servem para instrução maçônica ou para
representar o grau em que se está trabalhando. É exposto depois de aberto os
trabalhos e fechado quando do encerramento das seções. Foi desenhado pelo
pintor inglês John Harris em 1820.
PALAVRA DE HONRA A Maçonaria reconhece na Palavra de Honra força
suficiente, para obrigar a quem e presta, a obrigação de cumpri-la na sua
íntegra.
PALAVRA DE PASSE Senha de reconhecimento entre os maçons, para que
estes sejam reconhecidos dentro dos seus graus.
PALAVRA EM FAMÍLIA Termo utilizado pelo Venerável Mestre, para quando
estiverem participando de uma seção, autorizar a conversa informal entre os
obreiros, sem que seja necessário manter a ritualística.
PALAVRA PERDIDA Simbolicamente é a busca e ao encontro da Verdade (que
é o Verbo Divino).
PALAVRA SAGRADA Senha de reconhecimento (em cada grau) utilizadas
pelos maçons exclusivamente nas cerimônias maçônicas.
PALAVRA SEMESTRAL Senha de reconhecimento entre os maçons, dada pelo
Venerável Mestre aos obreiros regulares de sua Loja, a cada seis meses, para
que estes sejam reconhecidos em outras Lojas da sua Potência.
PARAMENTOS Indumentária necessária para que um maçom possa
trabalhar em uma loja regular (A Bíblia, o Esquadro e o Compasso são as três
Luzes da Loja e os Paramentos ritualísticamente obrigatórios para o
funcionamento de uma Loja regular).
PASSAPORTE MAÇÔNICO Documento maçônico expedido pela Potência em
que o maçom está regular, para que este seja reconhecido por irmãos em país
estrangeiro.
PASSAR O MALHETE Ato simbólico da transferência de comando de uma
Loja, de um Venerável Mestre a outro.
PAST-MASTER Ex. Venerável.
PATRIARCA DAS CRUZADAS (OU GRANDE ESCOCÊS DE SANTO
ANDRÉ) Título dado ao maçom no grau 29 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PAVIMENTO MOSAICO Situado no centro da Loja, é o local onde ficam: O
Livro Da Lei, o Esquadro e o Compasso, fica circundado pela Orla Dentada.
PEÇA DE ARQUITETURA Trabalho de pesquisa maçônica.
PEDRA ANGULAR A base fundamental dos edifícios, tomado com
denominação dos princípios em que repousa a maçonaria.
PEDRA BRUTA Pedra simbólica que fica ao lado do Primeiro Vigilante, com
que os Aprendizes aprendem a trabalhar, (simbolicamente, aprendendo a
desbasta-la).
PEDRA CÚBICA Pedra simbólica que fica ao lado do Segundo Vigilante, com
que os Companheiros aprendem a trabalhar, (simbolicamente, aprendendo a
polir as asperesas da vida).
PEDRA FUNDAMENTAL Primeira pedra de um templo maçônico, cuja
colocação é feita juntamente com um ritual particular.
PELA ORDEM Prerrogativa que um obreiro solicita, para interferir em um
assunto de sumo interesse.
PENTAGRAMA Estrela de cinco pontas, traçadas num só impulso. De vértice
voltado para cima, que simboliza a Vida em evolução. De vértice voltado para
baixo, que simboliza a Vida em revolução.
PERFEITO (ou PERFEITÍSSIMO) PRESIDENTE Título que dos presidentes
do Soberano Tribunal do grau 31o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PERÍODOS Vários autores tem dividido a história da Maçonaria em três
grandes períodos ou épocas: O primeiro estende-se do ano de 715 a.C. (da
fundação dos Colégios de Construtores em Roma, por Numa Pompílio) até o
ano de 1000 d.C., quando foi feita a reconstituição das corporações maçônicas
no Congresso de York; O segundo desde o ano 1000 até o ano de 1717 (época da
transformação da Confraternidade maçônica operativa em Instituição
Filosófica; O terceiro, desta data em diante.Alguns escritores, acham ainda que
o primeiro período, deve ser iniciado desde a época da construção do templo da
Salomão, em virtude das Lendas maçônicas.
PILARES São os três grande pilares que simbolicamente sustentam uma Loja
(Sabedoria, Força e Beleza).
PODEROSÍSSIMO Título que se dá ao presidente da Loja nos graus 24o. e
27o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PODEROSÍSSIMO GRANDE COMENDADOR (três vezes) Título que se dá
ao Grão-Mestre do Supremo Conselho do Rito escocês Antigo e Aceito.
PODEROSO (TRÊS VEZES) Titulo que se dá aos Veneráveis das Lojas dos
graus 4o., 8o. e 11o. do Rito Escocês Antigo e Aceito
PODEROSO TRÊS VEZES Título dos Veneráveis das Lojas nos graus: 4o., 8o.
e 11o. no Rito Escocês Antigo e Aceito.
PÓLVORA Nome dado a bebida nos banquetes maçônicos.
PORTA BANDEIRA Oficial que fica localizado no Oriente, à esquerda de
quem entra, responsável pela guarda da Bandeira Nacional.
PORTA ESTANDARTE Oficial que fica localizado no Oriente, à direita de
quem entra, responsável pela guarda do Estandarte da Loja.
PÓRTICO A entrada do Templo, especificamente a da Câmara do Meio.
POTÊNCIA MAÇÔNICA Órgão superior a que uma Loja está subordinada.
PRANCHA Correspondência (carta, notificação, memorandum, etc.)
PREBOSTE E JUIZ Título dado ao maçom no grau 07 do Rito Escocês Antigo
e Aceito.
PREPARADOR Oficial que tem a função de receber os iniciandos e preparálos
para a iniciação.
PRIMEIRO DIÁCONO Oficial auxiliar do Venerável Mestre, o que transmite
as ordens do Venerável Mestre às colunas, transmitindo-as diretamente ao
Primeiro Vigilante.
PRIMEIRO VIGILANTE Oficial responsável pela coluna do norte. O segundo
cargo mais elevado em uma Loja. Encarregado pelas instruções e
acompanhamento dos aprendizes.
PRÍNCIPE ADEPTO (OU CAVALEIRO DO SOL) Título dado ao maçom no
grau 28 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PRÍNCIPE DAS MERCÊ (OU ESCOCÊS TRINITÁRIO) Título dado ao
maçom no grau 26 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PRÍNCIPE DE JERUSALÉM Título dado ao maçom no grau 16 do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
PRÍNCIPE DO LÍBANO OU CAVALEIRO DO REAL MACHADO Título
dado ao maçom no grau 22 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PRÍNCIPE DO REAL SEGREDO Título do maçom no grau 32 (Também
Sublime Príncipe do Real Segredo). do Rito Escocês Antigo e Aceito.
PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO Título dado ao maçom no grau 24 do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
PROFANO Pessoa não iniciada nos mistérios da Maçonaria.
PROVAS Viagens simbólicas efetuadas pelo neófito durante a cerimônia de
iniciação.
PRUMO Símbolo maçônico que representa a retitude e equilíbrio com que um
maçom deve agir. - Símbolo próprio de ofício do Primeiro Vigilante.
QUADRO relação dos membros de uma Oficina.
QUITTE PLACET Permissão para desligar-se do quadro de obreiro de sua
Loja definitivamente. Dado ao maçom após ter ele cumprido com todos os seus
deveres com os metais junto a Loja e a Ordem.
R.’. E.’. A.’. A.’. ou (R. E. A. A.) Abreviatura de Rito Escocês Antigo e Aceito.
RAMO DE ACÁCIA Símbolo da imortalidade, da vitória e da inteligência,
respectivamente.(igual a Ramo de Acácia).
RECEBER A LUZ Ser iniciado.
RECREIO Suspensão momentânea dos trabalhos, em que os irmãos podem se
comunicar entre sí, passar de uma coluna para outra e mesmo sair por alguns
momentos do templo, sem ter que pedir autorização superior.
RÉGUA DE 24 POLEGADAS Instrumento de trabalho do Aprendiz Maçom.
REMIDO Estar livre do compromisso de presença em Loja (Após 25 anos de
maçom na jurisdição da Potência a que ele pertence).
RITO A palavra rito na Maçonaria, tem dois sentidos diferentes: Quando se
escreve Rito (com letra maiúscula) É um conjunto de graus maçons, formando
um todo coerente para designar um Rito particular da Maçonaria (Escocês
Antigo e Aceito, Andorinamita, York, etc.). A palavra rito (com letra
minúscula), é um conjunto de regras que fixam o desenvolvimento e as formas
de trabalho em Loja os diversos cerimoniais como: (rito de despojar dos
metais, o desenvolvimento dos trabalhos dentro de uma Loja, etc.).
RITO DE HEREDON (OU DA ARTE REAL) Fundado em 1150 em
Kilwinning - Escócia Ocidental, é composta de 25 graus e foi o Rito de deu a
origem ao Rito Escocês Antigo e Aceito. Até o ano de 1286, trabalhava somente
com 3 graus.
RITO DE MENFIS Também chamado de Rito Oriental, fundado na França em
1839, Consta de noventa e nove graus.
RITO DE YORK Também chamado de Rito do Real Arco, é um dos mais
antigos Ritos da Maçonaria, compõe-se de 4 graus.
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO Criado à partir do Rito de Perfeição ou
Rito de Heredon fundada em 1.150 na Escócia, composta de 25 graus. No ano
de 1761 foi outorgado a Estevan Morin o título de Grande Inspetor do Rito de
Perfeição. Morin ampliou os 25 graus para os 33 atuais. Levou o Rito para os
Estados Unidos e em 31 de maio de 1801 foi criado em Charleston (Carolina do
Sul) o primeiro Grande Conselho. Difundido a partir de então, este Rito em
todo o mundo. A hierarquia do Rito Escocês Antigo e Aceito é dividido em 33
graus e assim distribuídos: 1) Graus Simbólicos, também chamado de graus
dogmáticos ou fundamentais, (do grau 1o. ao 3o.) (aprendiz, companheiro e
mestre) - 2) Graus Inefáveis (do 4o. ao 14o.) 3) Graus Capitulares (do 15o. ao
18o.) - 4) Areópagos ou Graus Filosóficos ( do 19o. ao 30o.) e 5) Graus
Administrativos (do 31o. ao 33o.).
RITO MISRAIM Também chamado de Rito Egípcio, ou Judaico. Consta de
noventa e nove graus.
RITOS (Quantidade) Existem cerca de 154 Ritos maçônicos reconhecidos.
RITUAL (LIVRO) Manual em que contem os rituais e as lendas de cada grau
maçônico. ROMÃ Fruta de origem oriental, que por terem suas sementes
perfeitamente unidas entre si, simbolicamente, representa os maçons no mundo
em perfeita harmonia, solidariedade e a prosperidade entre eles.
ROMÃS Emblemas que coroam as colunas J e B dos Templos e cujos grãos
simbolizam a prosperidade e a solidariedade da família maçônica.
SABEDORIA Um dos três sustentáculos de uma Loja, sendo as outras duas,
denominadas de Força e Beleza. A coluna da sabedoria. Ela é personificada no
Venerável Mestre.
SACRIFICADOR Título de um dignatário do grau 26 do Rito escocês Antigo e
Aceito e do Experto no grau 30o.
SALA DOS PASSOS PERDIDOS A ante sala, geralmente localizada antes da
entrada do Templo.
SALÁRIO Grau conseguido por um obreiro na sua Loja.
SALMOS Nome com que são chamados as orações e cânticos hebreus em
homenagem a Deus. Cuja composições são atribuídas em sua maioria ao rei
Davi.
SANTO ANDRÉ Patrono da Escócia, sob cujos auspícios trabalham as Lojas
daquele país.
SAUDAÇÃO MAÇÔNICA É a saudação que o Maçom faz ao entrar ou sair da
Loja, ao Venerável Mestre, ao Primeiro Vigilante, ao Segundo Vigilante as
autoridades e aos irmãos do quadro.
SEÇÃO É a realização de reuniões maçônicas, também denominadas de
trabalhos. Podem ser: ordinárias, extraordinárias, administrativas, iniciarias,
magnas, de instalação, de instrução, de famílias, acadêmicas, fúnebres,
brancas, etc.
SEÇÃO BRANCA Reunião maçônica onde são admitidos não maçons.
SEÇÃO BRANCA COBERTA Reunião maçônica onde somente o palestrante
não é maçom.
SEÇÃO DE TRABALHO Reunião maçônica onde são admitidos somente
maçons.
SECRETÁRIO Oficial que prepara a Ordem do Dia, de acordo com a
delegação do venerável Mestre, secretaria e anota todo o andamento dos
trabalhos maçônicos.
SECRETÁRIO ÍNTIMO Título dado ao maçom no grau 06 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
SEGUNDO DIÁCONO Oficial auxiliar do Primeiro Vigilante. Responsável
para transmitir a Palavra Sagrada ao Segundo Vigilante.
SEGUNDO VIGILANTE Oficial responsável pela coluna do sul. O Terceiro
Cargo mais elevado em uma Loja. Encarregado pelas instruções e
acompanhamento dos Companheiros.
SENADO MAÇÔNICO Órgão legal máximo das Lojas e dos corpos maçônicos
a elas subordinadas, comumente chamado de Grande Loja, Grande Oriente ou
Grande Conselho.
SERENÍSSIMO Designação dada ao Grão Mestre de uma potência maçônica.
SETEMBRO Tishir (no calendário maçônico)
SHEVATS Janeiro, no Calendário Maçônico.
SÍMBOLO Representação gráfica ou pictórica de uma idéia ou princípio.
SINAL Senha de reconhecimento por sinais entre os maçons.
SINAL DE ORDEM Sinal simbólico que se faz reconhecer o grau quando se
está trabalhando em uma Loja.
SINAL DE RECONHECIMENTO Sinal que permite a um maçom fazer-se ser
reconhecido por outro maçom.
SINAL DE SOCORRO Sinal particular, de conhecimento dos Mestres Maçons,
que lhes permitem chamar os irmãos da ordem em sua ajuda.
SINDICÂNCIA Investigação ordenada pelo Venerável Mestre para verificar a
vida, a conduta moral e os costumes dos candidatos a se iniciarem nos mistérios
maçônicos.
SINDICANTE Mestre Maçom designado pelo Venerável Mestre para verificar
a vida, a conduta moral e os costumes de candidato a se iniciar nos mistérios
maçônicos.
SION Forma grega do hebraico Zion que quer dizer elevado, alto, monte,
túmulo ou monumento. É o mais alto e meridional dos montes onde estava
edificada a cidade de Jerusalém.
SIVAN Maio, no Calendário Maçônico.
SOBERANO PRÍNCIPE DA MAÇONARIA (OU MESTRE AD VITAM)
Título dado ao maçom no grau 20 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
SOBRINHO(A) Tratamento que os maçons dão aos filhos dos seus irmãos da
Ordem.
SOLSTICIAIS (FESTAS) Festas solenes celebradas pela Maçonaria por
ocasião dos solstícios de verão e de inverno.
SOLSTÍCIO Os pontos na Enclítica, em que o Sol está em sua distância
máxima (ao norte ou ao sul do Equador) e, que assim são chamados, porque
parece que o Sol parece estar parado. São dois os Solstícios, o de inverno e o de
verão.
SOLSTÍCIO DE INVERNO Festa solene celebrada pela Maçonaria por
ocasião do solstício de inverno, dedicada a Esperança.
SOLSTÍCIO DE VERÃO Festa solene celebrada pela Maçonaria por ocasião
do solstício de verão, dedicada ao reconhecimento.
SONO Afastamento ou suspensão temporária de um maçom dos trabalhos de
sua Loja. Passando este para a categoria de adormecido ou dormente.
SUBLIME CAVALEIRO ELEITO (GRANDE ESCOCÊS) Título dado ao
maçom no grau 11 do Rito Escocês Antigo e Aceito (Também Grande Inspetor).
SUBLIME ESCOCÊS (OU GRANDE (GRÃO) PONTÍFICE) Título dado ao
maçom no grau 19 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
SUBLIME ESCOCÊS (OU GRANDE PONTÍFICE) Título dado ao maçom no
grau 19 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
SUBLIME MAÇOM (OU GRANDE ELEITO PERFEITO) Título dado ao
maçom no grau 14 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
SUBMISSÃO Ato solene em que o Maçom se submete às leis da Instituição e à
jurisdição da Loja e da Potência a qual ele passa a depender.
SUFRÁGIO Princípio democrático pelo qual a Maçonaria confere a todo
Maçom em pleno gozo de seus direitos, a faculdade de votar e ser votado em
eleições.
SUL Lado direito da entrada da Loja. O mesmo que Coluna do Sul.
SUMO O mais alto, o mais elevado.
SUPREMO CONSELHO Potência maçônica responsável pelos corpos
representados pelos graus 4o. ao 33o. No Rito Escocês Antigo e Aceito.
TABERNÁCULO Pavilhão destinado a morada temporária (tenda). Local
onde os hebreus praticavam o culto religioso. Do Tabernáculo procede a
Câmara do Meio.
TEMPLÁRIO Ordem militar religiosa, fundada em 1118 em Jerusalém para
proteger os peregrinos cristãos que iam para a terra Santa. Posteriormente se
estendeu por toda a Europa.
TEMPLO Local em que os maçons se reúnem (o mesmo que Loja).
TEMPLO DE SALOMÃO Na acepção maçônica este templo é mítico. É a
imagem da representação do Universo e de todas as maravilhas e perfeições da
criação. Na bíblia, é o famoso Templo que o rei de Israel Salomão, mandou
erigir em Jerusalém, sobre o monte Moriah (II.Crô. 3:1), cujos dados
arquitetônicos a Maçonaria adotou para a formulação e perpetuação do seu
simbolismo.
TERRA Um dos quatro elementos purificadores na cerimônia de iniciação ou
elevação do candidato.
TESOUREIRO Oficial responsável pelos valores monetários da Loja.
THAMUZ Junho, no Calendário Maçônico
THEVED Dezembro, no Calendário Maçônico.
TIRO Capital da antiga Fenícia, situada na costa ocidental do Mediterrâneo.
TISHIR Setembro, no Calendário Maçônico.
TOQUE Senha de reconhecimento por contato físico entre os maçons.
TRAÇADO O mesmo que escrito.
TRAJE MAÇÔNICO Traje a rigor na côr escura (preferencialmente preto),
sapatos pretos e gravata branca. Sendo permitido gravatas discretas. É aceito o
uso do balandrau em substituição do terno escuro.
TRÊS Número cabalístico maçom, considerado o número perfeito.
TRIÂNGULO (2) Seção de estudos formada pela reunião de três maçons.
TRIBUNAL Loja do 27o. grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
TRIBUNAL (SOBERANO) Título da Alta Câmara ou Loja dos Grandes
Inspetores Inquisidores, Comendadores do grau 31 do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
TRIPONTUAÇÃO Abreviação maçônica. Somente empregado para
abreviação de termos maçônicos.
TROLHA Instrumento de pedreiro de forma triangular(a colher de pedreiro),
adotado na Maçonaria como instrumento simbólico. É o emblema do amor
fraternal que deve unir todos os maçons.
TROLHADOR Obreiro encarregado de reconhecer os visitantes de uma Loja.
TROLHAR (TROLHAMENTO) Instruir (ou sabatinar) um Maçom regular,
quanto a: toque, palavras, sinais e o significado do seu grau.
TRONCO Bolsa (ou sacola) em que os maçons depositam valores para
determinados fins específicos.
TRONCO PRÓ SOLIDARIEDADE Bolsa (ou sacola) em que os maçons
depositam valores para ajuda aos necessitados.
TRONO DO REI SALOMÃO Simbolicamente o local em que fica o Venerável
Mestre em uma Loja maçônica.
UNIVERSAIS São os três primeiros graus da Maçonaria Simbólica: Aprendiz,
Companheiro e Mestre.
UNIVERSAL Qualificativo aplicado a Maçonaria Simbólica pelo caráter
universal dos seus três primeiros graus.
URNA Vaso funerário utilizado no grau de Mestre e sobre as colunas solsticiais.
V.I.T.R.I.O.L. Visita interiora Terrae. Rectificando Invenies Occultum
Lapidem ("Visita ao interior da terra, que ao verificar encontrarás a Palavra
Perdida") Esta inscrição se encontra na Câmara de Reflexão.
VALE Nome dado a cidade em que reside um capítulo do grau 18 - Serve
também para denominar as colunas em determinadas lojas filosóficas.
VENERÁVEL Tratamento que se dá ao Presidente das Lojas Simbólicas, e
também é o título comum de todos os Mestres na Câmara do Meio.
VENERÁVEL MESTRE Título do Presidente de uma Loja Simbólica.
VERDADEIRA LUZ Termo utilizado para designar o ano maçônico (ano da
Verdadeira Luz). Ou ano judaico. Obtêm-se, acrescentando 3.760 anos ao do
Calendário Gregoriano. O ano da verdadeira Luz inicia em setembro de cada
ano.
VESTIDO (ESTAR) Estar devidamente vestido na Maçonaria, é estar usando o
avental do grau, que obrigatoriamente deve o obreiro usar durante os
trabalhos em Loja.
VESTIR-SE Paramentar-se dos ornamentos do seu grau.
VIAGENS Termo aplicado as peregrinações do candidato a iniciação, ao redor
do Templo, durante as provas de iniciação. Também chamado de Viagem
Simbólica.
VIOLAÇÃO O mais grave delito que um maçom possa cometer ao seu próprio
Juramento. Se cometido, acarreta-lhe, inapelável e irrevogavelmente, a
degradação e a perpétua expulsão da Ordem.
VISITANTE É o maçom que assiste aos trabalhos de seu grau ou de graus
inferiores, de outra Loja regularmente constituída em outra Loja que não seja
a sua.
VOTO SOLENE É o que se faz em Loja, perante os irmãos e dentro das
formalidades requeridas.
YORK Antiga cidade da Inglaterra que segundo os anais maçônicos, foi
edificada Colégios dos Construtores (onde originou as famosas confrarias de
construtores).
Z’RAHHIEL Um dos sete querubins que constituem o Conselho de Cavaleiros
do Sol (Grau 28 do Rito Escocês Antigo e Aceito).
ZÊNITE Ponto imaginário da esfera celeste, que supõe situado diretamente
sobre a nossa cabeça. (oposto ao Nadir).